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Não esqueça suas raízes

Foto: Divulgação

Há quase cinco anos, eu saí de Foz do Iguaçu (com meu marido e dois filhos de quatro patas) para uma nova jornada. Uma oportunidade para trabalhar na Ilha da Magia. A capital de Santa Catarina nos abriu as portas e não pensamos duas vezes.

Chegamos em Florianópolis em novembro de 2019. Tudo novo, adaptações, começando novos empregos. Tudo ia bem… Só não contamos (como ninguém contou) com a pandemia da Covid-19, decretada em março de 2020. E, então, em setembro, eu entrei para as estatísticas: perdi o emprego. Segundo dados do IBGE, nesse mês fatídico em meio à crise mundial, a taxa de desemprego no país chegou a 14% (13,5 milhões de desempregados).

Um baque desses nem um ano depois de ter deixado tudo para trás para começar uma vida nova não foi fácil. Sentimos muito. Vendemos móveis e itens da casa para tentar equilibrar as finanças. Uma realidade que assolou milhões de famílias brasileiras.

Despretensiosamente, mandei um e-mail para um contato que fiz durante meus dias de assalariada, perguntando se havia espaço para uma repórter freelancer. A resposta foi positiva e, assim, sem nem saber o que me aguardava, eu comecei meu trabalho no Economia SC.

Comecei com umas pautas sob demanda que, gradativamente, foram aumentando. Com muita alegria, vi e acompanhei o portal e a Ana Paula Dahlke, editora-chefe (e, agora, amiga), crescerem. O Economia SP surgiu e a expansão começou.

Nesse meio tempo, assumi mais a minha função de Community Manager e fundei a BASIS Comunicação. Pois é! Eu empreendi. E olha que, crescendo em Foz do Iguaçu, o sonho máximo para um profissional é passar em um concurso da Itaipu Binacional. Nunca pensei em ser empreendedora. Eu gostava do conforto e da segurança do CLT. Mas as circunstâncias, por muitas vezes, fazem a gente pivotar.

Foram quase 4 anos no Economia SC. De lá pra cá, aprendi muito – principalmente a voar. Depois de fundar a BASIS e entender a dinâmica necessária para ser jornalista e community manager, me senti pronta para um voo um pouco mais alto.

O Economia PR surgiu de um projeto solo, mas a gente tem mais força quando encontramos as pessoas certas. “Sozinhos, vamos mais rápido. Juntos, vamos mais longe”. Quero, no papel de editora-chefe, valorizar minhas raízes.

Como a gente costuma dizer, eu sou VIP (“vim do interior do Paraná”).

Perdi as contas de quantas vezes fui às Cataratas do Iguaçu. Comi barreado em Morretes. Viajei de trem pela Graciosa. Comi pierogui na Feirinha do Largo da Ordem, em Curitiba. Nadei na Associação Atlética Comercial, em Cascavel. Acampei aos pés da santa em Itaipulândia e na prainha de Santa Helena. Falo “Meeeeedianeira” quando me espanto. Castelinho e Anila são paradas obrigatórias em qualquer viagem.

Enfim, poderia citar tantos outros exemplos e vivências… Mas o que eu quero mesmo é mostrar como o meu estado, o nosso estado, tem gente que faz acontecer!

Num bom paranaense, “Bora, piazada!”.

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Jornalista, Community Manager e Editora-chefe do Economia PR

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