Maio não foi o melhor mês para o varejo nacional. Nem mesmo o movimento do Dia das Mães, uma das datas mais importantes do comércio brasileiro, salvou o setor de uma leve decaída em relação a abril.
A 17ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta queda de 0,3% do volume de vendas, no comparativo com o mês anterior. O estudo, que apresenta dados mensais da movimentação varejista no país, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, com o Instituto Propague.
O Paraná ficou entre os dez estamos com as maiores baixas nacionais, com uma redução de 0,7% nas vendas mensais. Junto na lista, estão Rondônia (-12,2%), Alagoas (-4,9%), Amapá (-4,2%), Espírito Santo (-2,0%), Tocantins (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Sergipe (-0,5%), Santa Catarina (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%).
De acordo com o Índice, esse é o terceiro mês seguido com leves quedas no varejo. O estudo tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional, que pode orientar estratégias empresariais e decisões de investimento, fornecendo insights valiosos sobre o ambiente econômico.
Entre os seis segmentos analisados, apenas um registrou alta mensal: o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo, com crescimento de 5,6%. Em contrapartida, os outros cinco apresentaram queda, liderados por materiais de construção, com recuo de 6,2%, seguido por artigos farmacêuticos (4,3%), móveis e eletrodomésticos (2,2%), tecidos vestuários e calçados (1,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,5%).
Dezesseis estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo ano contra ano: Maranhão (5,8%), Amazonas (5,0%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Pará (4,7%), Roraima (4,3%), Piauí (3,6%), Goiás (2,5%), Minas Gerais (1,7%), Rio Grande do Norte (1,6%), Pernambuco (1,5%), São Paulo (1,0%), Paraíba (1,0%), Mato Grosso (0,9%), Distrito Federal (0,8%), Acre (0,4%) e Ceará (0,2%). O Distrito Federal também apresentou alta (0,8%), enquanto a Bahia permaneceu estável (0,0%).
Com informações da Assessoria.