Construir uma carreira de sucesso demanda paciência, perseverança e a escolha de um setor com boas oportunidades de crescimento. O mercado ESG (governança ambiental, social e corporativa) destaca-se como uma dessas áreas promissoras, especialmente após o crescimento exponencial observado desde o fim da pandemia.
Um relatório da Bloomberg Intelligence revelou que o setor ESG, que movimentou US$ 30 trilhões em 2022, deve ultrapassar a marca dos US$ 40 trilhões até 2030, crescendo mais de U$ 1,5 trilhões anualmente. Com essa expansão, é esperada a criação de 22,5 milhões de empregos verdes em todo o mundo.
De acordo com Gustavo Loiola, especialista com mais de uma década de experiência em sustentabilidade e educação ESG, as funções de um analista ESG incluem desenvolver uma visão estratégica, viabilizar projetos de sustentabilidade, promover treinamentos, criar e monitorar indicadores de desempenho, elaborar relatórios e minimizar impactos da cadeia produtiva.
“Os profissionais de ESG implementam e mensuram práticas sustentáveis que beneficiam o meio ambiente, a corporação e a sociedade”, explica Loiola. “É essencial estar atento às inovações e possuir boas habilidades de gestão para crescer nesse mercado”, complementa.
No Brasil, a Aberje aponta que o ESG já é prioridade para 95% das empresas e está na agenda de 48% dos CEOs nacionais.
“Práticas sustentáveis são cada vez mais relevantes para investidores e consumidores, impactando diretamente os negócios e aumentando a urgência de implementar áreas focadas em ESG”, destaca.
O Guia Salarial 2023 da Robert Half, maior empresa de recrutamento especializado do mundo, revela que os salários no setor ESG podem chegar a R$ 35 mil para cargos estratégicos, enquanto posições iniciais oferecem remuneração entre R$ 10 a R$ 12 mil.
“O mercado ESG não apenas oferece oportunidades significativas de crescimento profissional, como também contribui para um futuro mais responsável, atraindo profissionais comprometidos com o desenvolvimento sustentável e a transformação positiva das corporações e da sociedade”, complementa Gustavo Loiola.