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Como será o consumidor do futuro (e como servi-lo)?

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Foto: Pixelshot

Antes de mais nada, quando menciono “futuro”, não estou dizendo de um tempo distante, com carros voadores. A WSGN, líder mundial de previsão de tendências, nos segmentos de comportamento de consumo, beleza, design de interiores, moda, alimentos & bebidas e tecnologia lançou um relatório trazendo informações importantes de comportamento sobre o consumidor de 2026 (pois é, logo aí).

Vou tentar resumir em apenas um artigo, mas o assunto rende percepções e boas conversas. Então, vamos ao ponto:

Como será o consumidor?

De acordo com o levantamento, o público será classificado em quatro grandes grupos:

  • Esperançosos: O burnout está levando esse grupo a buscar uma vida mais simples. Da revitalização rural às famílias de consideração, os Esperançosos estão redefinindo o significado de comunidade, cuidado e realização pessoal.
  • Autônomos: Esses consumidores trilham seus próprios caminhos, estabelecendo suas próprias regras e valores. Muitos deles estão encontrando propósito na resistência rebelde e nos coletivos de apoio.
  • Sinérgico: Movido pela curiosidade, esse grupo tem a missão de criar um mundo melhor para todos – tanto online quanto offline. Para isso, eles defendem os novos contrafluxos culturais e apoiam a simbiose humano-tecnológica.
  • Imparciais: Em meio a uma crise de desinformação, esse grupo sensato se preocupa mais com fatos do que com ficção, preferindo transparência crua a narrativas charmosas. Uma estratégia de comunicação honesta e vendas otimizadas irão conquistar a confiança desses consumidores.

Numa análise superficial, já podemos ver que o consumidor está caminhando para um posicionamento com mais propósito.

Aprofundando um pouco mais nos dados sobre o Esperançoso, para exemplificar, “Os Esperançosos buscam produtos, serviços e experiências que melhoram o humor e facilitam o dia a dia de forma simples, mas significativa. Detratores das expectativas sociais, eles esperam que as marcas criem pensando em cada etapa de vida, e não na idade cronológica. Além disso, eles se atrairão por tudo aquilo que alimente o cuidado, as comunidades e a felicidade de forma concreta e factível”.

Comunidade, conexão, cuidado. Algumas palavras-chave que serão cruciais para este novo consumidor. Mas a principal, provavelmente, seja “paz” – sem eufemismos: 49% dos consumidores estariam mais propensos a comprar de uma marca que lhes trouxesse uma sensação de alegria. Não é imediatismo. Não é preço. Não é promoção, muito menos urgência e escassez. É um momento de prazer genuíno. Teremos que reavaliar os gatilhos mentais que usamos hoje.

Sai a pressa, o “compre agora”. Entra… Bem, entra o que você pode oferecer que traga esse descanso que o consumidor está buscando. Você já tem essa resposta?

É melhor começar a pensar sobre isso porque, como diz a música, “o tempo voa, escorre pelas mãos”. Quando nos dermos conta, 2026 e os novos comportamentos e expectativas estarão à nossa porta – querendo paz.

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Editora-chefe do Economia PR. Fundadora da BASIS Comunicação. Community Manager. Acelerada Camila Renaux. Consultoria em Comunicação Estratégica. Prêmio Sangue Bom de Jornalismo (SINDIJOR PR 2014)

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