Por Bruno Vallini, Presidente da Ivira Incorporação e Desenvolvimento Imobiliário
Não é novidade que o Brasil tem um grande potencial turístico e que atrai milhões de visitantes do mundo inteiro todos os anos. Só em 2023, segundo dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), 5,91 milhões de estrangeiros desembarcaram por aqui. Isso representa um aumento de 62,9% em relação ao ano anterior.
O Paraná tem acompanhado esse crescimento. Entre todos os estados brasileiros, já é o quarto destino mais buscado no país por quem vem de fora. As cidades mais procuradas, naturalmente, são Curitiba e Foz do Iguaçu, que somente no ano passado recebeu cerca de 2 milhões de visitantes — 27,8% a mais que em 2022.
Claro que todo esse interesse está muito relacionado às cataratas, uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo, mas não só. O novo boom turístico de Foz é resultado também de uma franca evolução que a cidade tem experimentado em termos de infraestrutura urbana e diversificação de investimentos, impulsionada pelo mercado imobiliário e pela criação de novos negócios. Não à toa, foi apelidada de “Orlando do Brasil”.
A cada ano, o município — que já era um destino turístico estabelecido e consagrado — se torna um lugar ainda melhor para visitar, morar e também empreender. Esse potencial sempre em expansão e as oportunidades geradas pelas próprias mudanças no perfil de consumo das pessoas (e dos turistas), fizeram com que ela entrasse de vez no radar dos investidores.
É notável a quantidade de novos empreendimentos que surgiram em Foz nos últimos anos. São hotéis, resorts, parques temáticos, prédios comerciais e residenciais, inclusive em novos modelos de negócio — como os empreendimentos de multipropriedade, que existem há apenas seis anos no Brasil, mas são um fenômeno consolidado tanto no mercado europeu como no americano. A localização estratégica, na tríplice fronteira, com seu comércio vibrante e as múltiplas opções de entretenimento e lazer, é outro dos atrativos.
Tudo isso, como sabemos, cria um círculo virtuoso. O mercado amplia o cardápio que atrai o turista, que consome e gera riqueza para o município, que expande suas ofertas de emprego e contribui para a renda da população. E assim por diante. É nessa toada que Foz do Iguaçu cresce, desenvolve-se e desperta cada vez mais a atenção não só do turista, mas também de quem está atrás de boas oportunidades de negócio.
