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Varejo abre segundo semestre com queda de 1%, segundo Índice Stone

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Foto: Tuur Tisseghem / Pexels

A 19ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo apontou uma queda de 1% em julho, no comparativo mensal, iniciando o segundo semestre em baixa. O estudo, que apresenta dados mensais da movimentação varejista no país, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, com o Instituto Propague.

“No comparativo geral com o mesmo período do ano anterior, o varejo tem tido um desempenho superior. Porém, essa diferença tem se reduzido cada vez mais, quando olhamos para os dados mais recentes, o que é esperado, uma vez que o segundo semestre de 2023 foi, de modo geral, melhor que o primeiro.”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli. “Portanto, é precipitado tirar conclusões baseadas apenas nos dados desse mês. Ou seja, mais meses serão necessários para confirmar uma potencial alteração de tendência de estabilidade, para queda”, complementa.

O índice tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional, que pode orientar estratégias empresariais e decisões de investimento, fornecendo insights valiosos sobre o ambiente econômico.

Entre os seis segmentos analisados, quatro registraram alta mensal, liderados por materiais de construção, com crescimento de 1,5%, seguido por móveis e eletrodomésticos (1,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,5%) e tecidos, vestuários e calçados (0,4%). Em contrapartida, os outros dois segmentos apresentaram queda: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com uma baixa de 5,8%, e artigos farmacêuticos (1,2%).

Destaques regionais


No recorte regional, quatro estados se destacaram com resultados positivos no comparativo anual: Amazonas (9,3%), Roraima (8,6%), Rio Grande do Sul (4,3%) e Maranhão (3,9%). Já entre os resultados negativos, vinte e dois estados apresentaram queda no comparativo ano contra ano: Rondônia (-11,5%), Tocantins (-6,7%), Acre (-5,8%), Mato Grosso (-5,6%), Paraíba (-4,6%), Alagoas (-4%), Rio de Janeiro (-3,8%), Sergipe (-3,6%), Piauí (-3,2%), Santa Catarina e Espírito Santo (-3%), São Paulo (-2,6%), Paraná (-2,4%), Mato Grosso do Sul (-2,3%), Bahia (-2,2%), Amapá (-2,1%), Ceará (-1,5%), Goiás e Rio Grande do Norte (-1,4%), Minas Gerais e Distrito Federal (-0,5%), Pernambuco (-0,4%), Pará (-0,1%).

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