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Carreiras: Daine Chibiaqui se consagra na Casa Cor Brasília

Daine Chibiaqui Economiapr
Foto: Divulgação

Com 50 anos de carreira, a artista plástica Daine Mari Chibiaqui comemorou mais uma grande conquista em sua jornada: teve quadros de sua coleção “Fraternitat” compondo um dos principais ambientes da Casa Cor Brasília (DF), que acontece até 13 de outubro na Arena BRB Mané Garrincha.

Nessa  jornada de cores, formas e emoções, Daine, de Medianeira, na região oeste do Paraná, trilhou um caminho de expressão genuína, onde cada pincelada é um sussurro de sua alma criativa, e cada tela, um reflexo de seu olhar único sobre o mundo. Com muita inspiração na natureza, entre as simbólicas araucárias e ipês floridos, a artista é dona de seu próprio ateliê e de muitos sonhos. O próximo deles é uma viagem para a Itália, para buscar novas percepções que se transformem em telas para a coleção sobre ancestralidade.

Confira abaixo a entrevista com Daine Chibiaqui sobre sua jornada artística e próximos passos:

Como você define o momento atual da sua carreira?

Daine: Estou numa excelente fase de minha carreira, extremamente produtiva, e meus trabalhos hoje estão representados em três galerias, além de muitas encomendas, enfim, colhendo os frutos de 50 anos de trabalho como pintora, e com destaque para minhas séries de obras de ipês e araucárias. Este ano também participei de um projeto em minha cidade, Medianeira, no Oeste do Paraná, no qual pintei em azulejo estilo português as 14 estações da Via Sacra. Foi um trabalho desafiador e muito emocionante. Com mais experiência e aperfeiçoando cada vez mais a minha técnica, sinto que há muito a explorar e fazer, e acho que ter esse desejo é uma dádiva, porque impede que você se acomode.

Como a parceria com a Divino Galeria impactou sua visibilidade no cenário artístico?

Daine: A Divino Galeria foi um marco divisor na minha carreira. Acredito que todo artista almeja ser representado por uma galeria, e a Divino veio concretizar esse sonho, pois a mesma possui grande importância e credibilidade no mercado da arte e, com isso, levou meu nome e meus trabalhos para todo o Brasil.

O que inspirou a série Fraternitat?

Daine: Experimentar coisas novas é como aprendemos o que realmente queremos. Fraternitat é o resultado dessas experiências e de muito trabalho. Com o tempo as formas foram abstraindo, deixando os traços mais leves, evoluindo tecnicamente sem perder minha identidade. Fraternitat se resume em três palavras: agradecimento, abraço e aconchego. Um aconchego a mim mesma. Eu estou conseguindo ser eu.

Quais foram as principais lições que você aprendeu ao longo dos seus 50 anos de carreira?

Daine: A principal lição ao longo desses 50 anos foi a humildade. Humildade em aceitar erros e ter perseverança para não desistir. Quando a pintura não flui, ter a capacidade de tentar outra vez. A criatividade é um bálsamo para a mente e para o espírito. Mas responder a esse chamado requer muita dedicação e disciplina. Eu não pinto somente quando estou inspirada, como dizia Picasso: “Quando ela vier tem que me encontrar trabalhando”. Só assim aperfeiçoo cada vez mais meu trabalho. Na pintura não existe uma linha de chegada. Ao ver seu trabalho é improvável que você se sinta tão realizada ao ponto de não querer se superar.


Como foi ver suas obras integradas no ambiente da Casa Cor Brasília?

Daine: Emocionante. Ver meus quadros integrados a um projeto de tamanha relevância como a Casa Cor Brasília me faz acreditar que esses 50 anos de trabalho valeram a pena. É um reconhecimento.

Pode nos contar sobre o projeto que você iniciará em Cremona?

Daine: O projeto para 2025 será uma série sobre origens e ancestralidade. Minha descendência é italiana, da província de Cremona. Minha história começa ali, no lugar em que meus antepassados viveram e partiram. O tema é extenso, e Roma e o Fórum Romano também farão parte dessa série. Visitei a Itália em 2017 e desde lá venho amadurecendo essa ideia. Retorno ano que vem, e nessas terras quero buscar inspiração e dar vazão à minha criatividade.

Que conselho você daria para artistas emergentes que desejam construir uma carreira sólida?

Daine: Ser um verdadeiro artista é um trabalho em tempo integral, e não um passatempo. Leva muitos anos para encontrar a sua voz interior, adquirir habilidades, ter uma identidade artística, para torna-la real. Trabalho, honestidade, dedicação, estudo e perseverança, são os alicerces para uma carreira promissora.

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Jornalista, Community Manager e Editora-chefe do Economia PR

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