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Endividamento das famílias paranaenses cai em setembro

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Foto: SmileStudioAP de Getty Images/Canva

O endividamento dos paranaenses apresentou queda em setembro, conforme dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

No estado, 90,7% das famílias possuíam algum tipo de dívida com relação a cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e de seguros, parcela superior à média nacional de 77,2%, o que posiciona o Paraná como segundo estado com maior número de endividados no país.

O primeiro colocado passou a ser o Rio Grande do Sul após as enchentes que assolaram o estado no fim de abril e início de maio e afetaram cerca de 2,4 milhões de pessoas.

Apesar do elevado percentual de famílias endividadas no Paraná, esse fato não deve ser interpretado de forma negativa. A segurança no emprego e o cenário econômico atual oferecem aos paranaenses confiança para assumir compromissos financeiros, principalmente por meio de parcelamentos.

Isso demonstra uma boa capacidade de solvência, já que, mesmo com a alta taxa de endividamento, a inadimplência tem se mantido estável e em patamares mais baixos em comparação com o ano anterior.

O percentual de inadimplentes, por exemplo, segue reduzido, refletindo o compromisso das famílias em honrar suas dívidas e a boa saúde financeira do estado.

O percentual de endividados no Paraná teve redução em relação a agosto, quando era de 91% e está melhor do que o registrado em setembro de 2023, quando era de 94,2%.

Já a inadimplência se manteve estável em relação ao mês anterior, permanecendo em 15,1%, e reduziu perante os 18,1% na comparação com setembro do ano passado.

As famílias que se declararam incapazes de pagar suas dívidas representaram 4,7% em setembro, o mesmo percentual de agosto, e uma redução expressiva em comparação aos 6,6% de setembro de 2023.

As famílias de menor renda são as mais endividadas, com 91,2%, ante 88,1% entre as famílias de maior poder aquisitivo.

A inadimplência também é maior entre as famílias com renda até dez salários mínimos, entre as quais 15,7% estão com as contas atrasadas e 5,6% afirmam não ter condições de quitar seus débitos.

Nas famílias com renda superior a dez salários mínimos, 12,5% estão inadimplentes e apenas 1,2% devem se manter assim, pois não terão condições de pagar o que devem.

O cartão de crédito segue como principal foco de endividamento, responsável por 90%, das dívidas, seguido pelo financiamento de imóveis (5,1%) e financiamento de veículos (4,4%).

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