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Brasil sofre mais de 2,5 mil tentativas de ciberataques por semana

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Foto: UniCesumar/Shutterstock

Dados de 2024 da Check Point Research, empresa especializada em proteção contra ciberameaças, apontaram um aumento de 67% de ciberataques, no Brasil, no segundo trimestre deste ano, com 2.754 tentativas por semana.

Isso representa um aumento de 30% em comparação com o segundo trimestre de 2023, e de 25% em relação ao primeiro trimestre deste ano. 

A pesquisa apontou que o impulsionamento dos casos se deu pela sofisticação das técnicas que os cibercrimonosos utilizam, que estão ligadas à Inteligência Artificial (IA) e ao aprendizado de máquina.

Marcelo Pissinati, especialista e professor do curso de Cibersegurança da UniCesumar, explica o impacto e o uso da IA nesse tipo de crime.

“A IA permite que os cibercriminosos automatizem ataques em larga escala, tornando-os mais rápidos, direcionados e eficientes. Eles podem usar algoritmos de aprendizado de máquina para analisar grandes volumes de dados e identificar alvos específicos, como grandes empresas ou indivíduos de perfil executivo, para obter informações valiosas”, pontua o especialista. 

Nesse contexto, Pissinati enfatiza a importância de se manter seguro no ambiente digital.

“No cenário atual, com o aumento exponencial da quantidade de dados e a crescente dependência da tecnologia, a cibersegurança tornou-se uma prioridade essencial para indivíduos e organizações. A importância da cibersegurança está no fato de ela ser crucial para a proteção de dados pessoais e financeiros, para a garantia da privacidade e para a manutenção da confiança nas interações digitais”, enfatiza. 

  • Roubo de identidade: atores mal-intencionados poderão obter informações pessoais e financeiras e usá-las para cometer fraudes;  
  • Malwares: Vírus, Trojans, Worms, Rootkits e Ransomwares são programas maliciosos projetados para infectar dispositivos, roubar dados, causar danos e obter controle sobre sistemas;  
  • Falta de privacidade: o monitoramento de nossas atividades por terceiros sem o nosso consentimento;  
  • Ambiente inseguro para crianças e adolescentes: acesso a conteúdo inadequado ou perigoso; 
  • Técnicas de engenharia social: esquemas que enganam as pessoas para que revelem informações sensíveis, como senhas e dados de cartão de crédito. Geralmente, conseguem este tipo de informação enviando e-mails fraudulentos se passando por empresas ou serviços conhecidos, bem como imitando sites legítimos que parecem idênticos aos originais. 

Pissinati diz que a chave para uma boa segurança da informação está em fazer o simples bem-feito, e traz algumas dicas para ajudar na cibersegurança: 

  • Implemente políticas de segurança: estabeleça diretrizes claras para o uso seguro de recursos tecnológicos;  
  • Manter software atualizado: instalar atualizações de segurança regularmente para corrigir vulnerabilidades; 
  • Utilizar senhas fortes e únicas: crie senhas robustas e diferentes para cada conta, com rotação pré-definida de tempo e uso, e autenticação de dois fatores (2FA);  
  • Evite clicar e navegar em links suspeitos: ser cauteloso com e-mails e mensagens não solicitadas, mesmo que conheça o remetente;  
  • Utilizar um bom Antivírus: proteger seus dispositivos contra malware e acessos não autorizados;  
  • Realizar treinamentos regulares: educar os funcionários sobre as melhores práticas de segurança e como reconhecer ameaças. Campanhas de disparo de e-mails phishings é um excelente recurso para testar a maturidade das pessoas em uma corporação;  
  • Realizar backups regulares: Garantir que dados críticos sejam salvos regularmente, olhando para a sua saúde, e que possam ser recuperados posteriormente.  

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