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O que Ifood, Coca-Cola e Havaianas têm em comum?

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Foto: pexels-mikhail-nilov

Recente pesquisa divulgada pelo portal Meio e Mensagem, desenvolvida pela Ecglobal na edição de 2024 –“As Marcas que Conquistaram o Brasil”. Ao todo foram 29 categorias, entre alimentos, aplicativos de mobilidade, automóveis, celulares, bancos, dentre outros. Os grandes destaques deste ano estão iFood, Havaianas, Coca-Cola, Uber e Nestlé.

Mas o que essas marcas fazem para merecer a preferência do consumidor?

Vamos analisar essa jornada:

Pioneirismo e Abrangência:

O iFood se destaca por atender tanto os grandes quanto os pequenos comerciantes, algo fundamental em um mercado diverso. Essa postura democrática e adaptada à realidade de cada cidade é um dos principais diferenciais da marca. Além disso, o iFood ainda colhe os frutos de sua atuação durante a pandemia, quando se consolidou como um parceiro essencial para os consumidores em um dos períodos mais críticos da história recente.

Tecnologia e usabilidade:

Quando o assunto são os aplicativos, tecnologia e usabilidade são critérios básicos. Marcas como Uber (seguido de perto pelo app 99) e Nubank (com o Iti em segundo lugar) são referências. Em um mundo acelerado, o consumidor busca agilidade e facilidade. Ninguém quer perder tempo com aplicativos que não acompanham o ritmo da rotina moderna.

Inovação e experiência do cliente:

A marca Havaianas destaca-se pela inovação constante, seja nas cores, estampas ou novos modelos, sempre trazendo tendências que conquistam os consumidores, independente das gerações. Aqui, a marca demonstra que a inovação incremental, com pequenas mudanças que fazem diferença, é valorizada pelo cliente. Além disso, a experiência deste é um fator chave para a fidelização. A jornada de compra, seja no online ou na loja física, é parte fundamental da satisfação do consumidor.

Conexão emocional:

Quem não se lembra das icônicas campanhas de Natal da Coca-Cola, com o famoso urso polar? A marca utiliza a conexão emocional e a nostalgia para manter uma tradição que atravessa gerações. Essa ligação afetiva fortalece o vínculo com o público e garante sua lealdade ao longo do tempo.

Custo-benefício:

O custo-benefício é outro critério decisivo para os consumidores, e a pesquisa mostra que ele tem poder para abrir espaço para novas marcas e, ao mesmo tempo, desbancar aquelas que já estavam consolidadas no mercado.

Outros fatores relevantes:

  • Atendimento ultrapersonalizado: Um atendimento que trata o cliente como único, desde a primeira interação até a finalização da compra, é essencial. Compreender suas necessidades, saber se é um cliente recorrente ou um novo comprador e traçar estratégias para fidelizá-lo são diferenciais importantes.
  • Multiplataformas e multicanais: Oferecer ao cliente a liberdade de escolher o canal que mais lhe convém, permitindo que ele conduza a própria jornada de compra, sem interrupções, é um fator que atrai e retém.
  • Marketing de experiência: a carta manuscrita, o aroma da marca, as cores, a luz…tudo que aguça os sentidos também comunica. Esse tipo de experiência sensorial proporciona uma interação mais profunda com a marca e estimula o consumo de forma diferenciada.

A pesquisa revela, ainda, que a posição das marcas no ranking pode oscilar, refletindo o fato de que o “amor” do consumidor é perecível. O relacionamento, a qualidade do produto ou serviço, o bem-estar proporcionado e a nostalgia são fatores importantes, mas difíceis de manter em alta de forma contínua.

Portanto, seja você um grande ou pequeno empreendedor, é essencial estar atento a esses critérios. Afinal, construir uma marca forte exige tempo, relacionamento e dedicação à qualidade do atendimento ao cliente.

Lembre-se que vários destes critérios navegam na forma de comunicação com seu cliente. Mesmo com o uso crescente de inteligência artificial, chatbots e atendentes virtuais, o contato humano continua sendo crucial em algum momento da jornada. E é nesse ponto que o ele pode fazer toda a diferença na decisão de compra e fidelização.

Este ano, a pesquisa Ecglobal foi realizada de forma online com 3.402 pessoas de diversas gerações (X, Y e Z), gêneros, classes sociais e regiões do país, e analisou marcas em 29 categorias diferentes.

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Jornalista especialista em mídias digitais, negociação empresarial e Comunicação e Expressão.

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