O ranking das 100 maiores empresas do Paraná, publicado pelo Grupo AMANHÃ em parceria com a PwC Brasil, revela que as cooperativas de produção dominam o cenário empresarial do estado.
Entre as 20 maiores, dez são cooperativas, com destaque para a Coamo, que ocupa a segunda posição no ranking geral e é a maior cooperativa da América Latina.
A Copel segue liderando o ranking pelo critério do Valor Ponderado de Grandeza (VPG), que combina patrimônio, receita e lucro líquido. Outras gigantes como Renault, Sanepar, Cocamar e Itaipu trocaram posições entre o sexto e o décimo lugar.
Além disso, o ranking de 2023 traz 13 novas empresas ou que retornaram à lista, como a Construtora Castilho, G10 Transportes, Ibema, Servopa, Unimed do Paraná e Wiser Educação, reforçando a diversidade e o vigor do setor empresarial paranaense.
Em termos de movimentações financeiras, as 100 maiores empresas do estado geraram R$ 367 bilhões em receitas, apenas R$ 1 bilhão a menos que no ano anterior.
O somatório dos VPGs atingiu R$ 234,4 bilhões, com um ligeiro aumento de R$ 400 milhões em relação a 2022.
Entretanto, os lucros combinados dessas empresas apresentaram uma queda de 28,6%, somando R$ 23,7 bilhões, com a Klabin sendo a mais lucrativa, com R$ 2,8 bilhões.
A margem de lucro média caiu para 5,9%, e dez empresas terminaram o ano com prejuízo, acumulando R$ 1,5 bilhão, com a Adama liderando as perdas, somando R$ 433,2 milhões.
Esses resultados estão em linha com o desempenho geral da economia do estado. Em 2022, o PIB do Paraná cresceu 5,8%, mais que o dobro da média nacional de 2,9%, impulsionado principalmente pela agropecuária, que registrou um impressionante aumento de 26,9%, graças ao recorde na produção de proteína animal.
Esse cenário demonstra o dinamismo da economia paranaense, fortemente influenciada pelo setor cooperativista e pelo desempenho das grandes empresas que figuram no ranking.