De acordo com dados da pesquisa realizada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o preço do litro do diesel nas bombas está cerca de R$ 0,30 mais alto do que no final de 2023, mesmo sem reajustes da Petrobras em 2024.
Esse constante aumento no preço tem trazido grandes desafios para as transportadoras, o que impacta também o consumidor final, já que os fretes acabam ficando cada vez mais caros.
Diante disso, investir em uma gestão eficiente do abastecimento tem se mostrado uma solução eficaz para mitigar esses impactos, proporcionando uma redução significativa nos custos com combustível.
“Uma gestão de abastecimento bem estruturada permite aos gestores escolher os melhores preços, definir as rotas mais adequadas, decidir onde e quanto abastecer, além de ter uma visão completa dos gastos de cada motorista. Com esses dados em mãos, é possível identificar os caminhões com melhor desempenho e tomar decisões mais assertivas”, explica Kassio Seefeld, CEO da TruckPag, startup de meios de pagamento com soluções completas para frota pesada.
A redução nos custos, contudo, pode variar de acordo com a transportadora e o perfil de seus motoristas.
“Há empresas que migraram para o nosso sistema de meios de pagamento e reportam uma economia média de 3% a 6% nos custos com combustível. Em situações mais extremas, nas quais o abastecimento é feito diretamente pelo motorista no posto e que as notas são assinadas para o pagamento , as economias ao longo do tempo foram ainda maiores, alcançando cifras consideráveis como R$ 60.000 por mês”, relata o CEO.
Para gerenciar o consumo de combustível de forma eficaz, algumas das melhores práticas incluem o uso de cartões de abastecimento e plataformas que identifiquem as melhores rotas e preços, além de um sistema eficiente de coleta de notas que simplifique a vida do setor financeiro.
“Com a implementação dessas estratégias, as transportadoras podem enfrentar os desafios impostos pelo aumento dos preços dos combustíveis de maneira mais eficaz, mantendo a competitividade e a rentabilidade de suas operações”, finaliza Seefeld.