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Cinco dicas de como escapar da instabilidade econômica

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Foto: Divulgação

De acordo com o Banco Mundial, o PIB global deve crescer 2,6% em 2024. Apesar de parecer uma boa notícia em um primeiro momento, a instituição financeira descreve essa projeção como “moderada”, enfatizando que o ritmo de crescimento tanto de economias avançadas como emergentes deve ser mais lento do que o período pré-pandêmico até 2026.

Por isso, diante desse cenário incerto, diversos indivíduos com patrimônios elevados vêm buscando novas formas de se proteger, garantindo a integridade dos seus bens.

Segundo Victor Deischl, CFA, Cofundador e Gestor de Investimentos da Rubik Capital, gestora de recursos e consultoria de investimentos independente, momentos de incerteza global pedem que as pessoas se blindem financeiramente através de estratégias assertivas.

“Não se trata apenas de seguir o mercado, é necessário agir com precisão e driblar o contexto de volatilidade”, diz. 

Para ajudar na preservação de grandes patrimônios, o executivo listou cinco dicas para navegar em um ambiente econômico desafiador.

Estar exposto somente ao risco Brasil pode trazer problemas para os investidores. Para Deischl, quando eles diversificam os seus portfólios com ativos de baixo risco e em potências econômicas globais, as chances do indivíduo resguardar o seu patrimônio é muito maior.

“Manter uma exposição única a mercados emergentes pode limitar as oportunidades de crescimento e sujeitar os seus bens a cenários ainda mais instáveis”, afirma. “Recorrer a investimentos sólidos, como o dólar norte-americano, uma das moedas mais fortes e seguras do mundo, é uma estratégia que tem se provado eficaz ao longo do tempo”, completa.

Itens essenciais, como alimentos e bebidas, são os investimentos mais adequados para períodos de recessão. Normalmente, essas são categorias que trazem retornos mais consistentes por estarem atreladas a uma demanda mais inelástica.

“Em tempos de incerteza, como guerras e tensões geopolíticas, commodities como o petróleo realmente são mais indicadas, visto que dificilmente não estão presentes nas relações comerciais mesmo em late cycle, que é o período de menor crescimento que uma empresa costuma passar após uma grande alta”, reforça o gestor.

Outro ponto essencial é a gestão da liquidez dos portfólios. Isso significa que uma parcela significativa dos ativos deve estar facilmente acessível para movimentações rápidas e que acompanhe as transições aceleradas do mercado.

Deischl explica que manter um equilíbrio entre investimentos líquidos e rentáveis é um dos principais desafios em períodos de recessão, mas também é um divisor de águas.

“Esse tipo de investida faz com que o indivíduo possa aproveitar oportunidades de mercado a preços reduzidos e ainda ter uma reserva para eventuais emergências”, pontua.

Observar dados inflacionários não apenas no Brasil, mas também em potências como os Estados Unidos e países do continente europeu, pode antecipar ações que conservem grandes patrimônios.

Especialmente nos últimos trimestres do ano de 2024, mudanças nas taxas de juros tendem a acontecer, então é importante monitorar esses indicadores para investir em ativos com rentabilidade atrelada à inflação. 

Como o cofundador da Rubik Capital alerta:

“Os investidores fazem parte da população, então, o poder de compra de cada cidadão pode impactar decisões financeiras ao estilo ‘efeito dominó’, abrangendo desde indivíduos até nações inteiras.”

Muitos patrimônios são protegidos com a ajuda de gestores especializados, que atuam por meio de serviços como Asset Management, Wealth Management e Multi Family Office (MFO).

Geralmente, esses especialistas contam com anos de experiência no mercado financeiro e cuidam dos investimentos dos clientes no formato 24/7. 

Deischl acrescenta que a expertise desses times também é um fator primordial por permitir uma tomada de decisão imparcial.

“Todos os movimentos são pensados a partir de um embasamento técnico e teórico, não pautados em emoções. Essa frieza é calculada para apenas um fim: proteger os recursos de pessoas e empresas”, conclui.

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