Um projeto do Hospital Universitário Cajuru foi uma das iniciativas apresentadas por Curitiba ao Intelligent Community Forum (ICF), organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa de políticas para comunidades inteligentes.
Com um conjunto de boas práticas impulsionado por seu ecossistema de inovação, o Vale do Pinhão, que envolve prefeitura, universidades, empresas, instituições e sociedade civil, a capital paranaense foi reconhecida, na segunda-feira (04), como a comunidade mais inteligente do mundo.
Em menos de um ano, a cidade conquistou sete prêmios internacionais por iniciativas inovadoras como cidade inteligente, transparência, governança, urbanismo, combate à fome e educação.
“Somos a única cidade do mundo premiada nos dois rankings mais importantes de cidades inteligentes, o World Smart City Awards, de Barcelona, e o Seoul Smart City Prize, e agora também como Comunidade Mais Inteligente de 2024 pelo ICF. São reconhecimentos mundiais que comprovam que em Curitiba a inovação é um processo social para melhorar a vida das pessoas”, destaca o prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
A premiação é realizada anualmente e reflete os esforços contínuos de Curitiba em utilizar a inovação e a tecnologia digital para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.
O reconhecimento foi possível pela apresentação de mais de 20 projetos, de âmbito público e privado, como o programa de audiências públicas “Fala Curitiba”, a criação do ecossistema de inovação “Vale do Pinhão” e o programa “Curitiba Mais Energia” são exemplos de projetos que contribuíram para essas conquistas.
Dentre os projetos realizados na cidade, a Campanha Som da Vida foi uma das contribuintes para tornar Curitiba a comunidade mais inteligente do mundo.
Promovida pelo Hospital Universitário Cajuru, instituição 100% SUS e referência no atendimento de traumas em Curitiba, a iniciativa une inteligência artificial e humanização para criar músicas personalizadas para pacientes, utilizando a tecnologia de uma maneira criativa, para amenizar o peso de momentos difíceis.
Com informações sobre as histórias de vida, personalidades e gostos musicais de cada paciente, incluindo aqueles em cuidados paliativos e de longa permanência, uma ferramenta de IA compôs canções personalizadas.
As mensagens otimistas, de conforto e esperança foram pensadas para refletir a essência de todo indivíduo, resultando em composições tocantes para os pacientes.
“Esse projeto tem como objetivo mostrar o quanto o Hospital Universitário Cajuru é diferente de outros hospitais 100% SUS. Optamos pelo uso da inteligência artificial, que normalmente é vista como uma ferramenta racional e distante, para tocar pessoas em situação de fragilidade de uma forma humana, emocionante e singular”, comenta a coordenadora de Marketing dos Hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Larissa Tadra.
Ela destaca que a comunicação, aliada ao impacto social, são dois pilares essenciais para o sucesso do projeto na garantia do diferencial humanizado.
“Além de impactar pessoas, o alcance conquistado com a campanha aumentou o percentual de recursos captados para o hospital e, acima de tudo, ilustrou o diferencial do atendimento na prática. São inúmeras pessoas envolvidas nesse projeto para fazer a humanização acontecer. Estamos extremamente orgulhosos de ser parte ativa dessa conquista e contribuir para que Curitiba se destaque como um exemplo global”, finaliza.