Em comemoração ao aniversário de 90 anos de Londrina, a cidade receberá, de 5 a 8 de dezembro, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, o primeiro Festival Internacional de Inovação de Londrina (FIIL).
O evento, realizado pelo Estação 43, contará com uma vasta programação de conteúdos, com palestrantes nacionais e internacionais, além de exposição de 39 startups e um hackathon de Smart Cities.
O Sebrae/PR é um dos apoiadores do Festival e estará presente com a arena de conteúdos e a Vila de Startups, no Pavilhão Internacional.
O gerente da Regional Norte do Sebrae/PR, Rubens Negrão, afirma que o evento será uma oportunidade de mostrar ao público a força do Ecossistema de Inovação de Londrina, a partir de uma vitrine de todos os ativos da cidade, como as governanças que compõem o Estação 43, os ambientes promotores de inovação e as startups.
“Na nossa arena, traremos palestras e painéis sobre tendências, inovações e futuro. Também estaremos presentes no Hackathon Smart Cities e na promoção de uma rodada de negócios do setor de pesquisa em inovação, assim como no Encontro dos Ecossistemas de Inovação. O FIIL vem para celebrar o aniversário da cidade posicionando a sua vocação para a inovação”, pontua Negrão.
O presidente do Estação 43, Lucio Kamiji, diz que a programação do Festival é abrangente e vai atender as 12 governanças da cidade – Agrovalley (agronegócio), APL de TIC (tecnologia da informação e comunicação), Icon (construção civil), IntegraQM (químico e materiais), Londrina Inteligente (cidades inteligentes), Lavi (economia criativa), Inovemm (eletrometalmecânico), Salus (saúde), Turismo, Comércio, Instituições de Ensino Superior (IES) e RedFoot (startups).
Ele destaca que, no segundo dia de evento, sexta-feira (6), será realizado o 6º Encontro Estadual de Parques Tecnológicos do Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação do Paraná (Separtec), quando será feita a entrega de certificados de credenciamento de novos ambientes promotores de inovação no Paraná – são 490 no Estado –, espaços que podem ser caracterizados como pré-incubadora; incubadora tecnológica; aceleradora; espaço maker; centro de inovação; agência de inovação ou núcleo de inovação tecnológica; e parques científicos e tecnológicos em operação, em implantação e em planejamento.
Na agenda, também está previsto um painel com a apresentação dos resultados da Aliança Estratégica dos Ecossistemas de Inovação de Londrina e Maringá e a proposta de trabalho para 2025, além de palestras magnas com Tony Ventura, no dia 5 de dezembro, às 19h, sobre “Inteligência Artificial nos Negócios e as Melhores Ferramentas para Vendas”, e com Ricardo Cavallini, sobre “Inovação, Empreendedorismo e Negócios Aplicados a Segmentos Estratégicos Produtivos”, no sábado (7), às 16h.
“Toda a população londrinense, do Paraná e do Brasil está convidada a participar do FIIL, que é gratuito. Como são várias atividades, é importante selecionar o conteúdo que deseja acompanhar, pois, em alguns ambientes, a quantidade de vagas é limitada”, explica Kamiji.
O secretário de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná, Alex Canziani, diz que faltava a Londrina um evento que a posicionasse como uma cidade inovadora. A intenção, segundo ele, é mostrar ao Brasil e ao mundo o que está sendo feito por aqui.
“Pensamos que precisa ser um evento anual, que seja um grande agregador e divulgador do que a cidade produz no ano e a celebração de tudo o que tem sido feito. Teremos convidados internacionais, que é para levantar a régua”, avalia.
A Decola Startup School, que trabalha com projetos de educação empreendedora, será uma das expositoras da Vila de Startups, dentro do espaço Sebrae/PR.
A CEO e fundadora do negócio, Ana Paula Murakawa, diz que estar dentro do FIIL representa uma oportunidade de se conectar com outras startups e ecossistemas e de trocar experiências e aprendizados.
Para ela, o evento funcionará como uma vitrine para apresentar suas soluções para levar a inovação à área da educação.
“Em 2025, vamos trabalhar com editais voltados para os fundos de proteção à criança e ao adolescente. E também, através da Lei Rouanet, para a promoção dos nossos eventos de construção e estímulo à cultura de inovação nas escolas. Então, todas as empresas que tiverem interesse nessa temática, de desenvolver a cultura de inovação na escola e de ter a sua marca associada a essas ações vão poder entender um pouquinho sobre como investir parte dos seus impostos nesses projetos”, antecipa a empreendedora.