Com o mercado de trabalho mudando em alta velocidade, 2025 já aponta como um ano em que as ferramentas de recrutamento e seleção vão se tornar ainda mais indispensáveis.
As empresas têm apostado em tecnologias que deixam os processos mais rápidos e certeiros, ajudando a encontrar os candidatos certos, diminuir as demissões e facilitar a vida do RH. Afinal, contratar bem tem impacto direto na produtividade e nos resultados das organizações.
Um levantamento da McKinsey mostrou que empresas que priorizam o bem-estar dos funcionários têm até 1,5 vezes mais chances de alcançar melhores resultados financeiros.
Essa ligação entre boas práticas de gestão e sucesso nos negócios também passa pelas contratações. Ao usar ferramentas avançadas, é possível escolher profissionais alinhados tanto às necessidades da vaga quanto à cultura da empresa.
Alisson Souza, CEO e fundador da abler, explica que a tecnologia já não é só uma opção.
“As empresas precisam de processos mais inteligentes para contratar. Hoje, não basta olhar para o currículo; é essencial entender o perfil comportamental e cultural do candidato. Isso ajuda a evitar desligamentos precoces e também a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo”, comenta.
A inteligência artificial tem sido uma grande aliada nesse processo. Ela consegue analisar milhares de currículos em minutos, identificar talentos promissores e até realizar as primeiras entrevistas.
Empresas como a Unilever, por exemplo, já utilizam IA para acelerar as contratações, economizando tempo e dinheiro, além de ampliar a diversidade nos times.
Além de encontrar bons candidatos, as empresas também estão mais preocupadas com a experiência de quem participa dos processos seletivos. Isso porque, se o candidato se sente bem tratado, ele tem mais chances de manter uma boa relação com a marca.
De acordo com a IBM, candidatos que tiveram uma experiência positiva durante o recrutamento são mais propensos a se tornarem novos clientes, enquanto experiências ruins de candidatos afetam a marca negativamente.
A busca ativa por talentos também está ganhando espaço. Segundo o LinkedIn Talent Solutions, 70% da força de trabalho global é formada por pessoas que não estão procurando emprego ativamente, mas que poderiam se interessar por uma boa proposta.
Dessas, 89% estariam dispostas a conversar caso fossem abordadas diretamente.
Para Alisson Souza, esse avanço traz um impacto direto na forma de montar equipes.
“Com a tecnologia, é possível acessar talentos que antes pareciam fora do alcance. Isso amplia as possibilidades e ajuda a criar equipes mais diversas e alinhadas com os objetivos da empresa. Essa diversidade também reflete em melhores resultados”, avalia o especialista.
As ferramentas de recrutamento e seleção, ao que tudo indica, vão ser protagonistas em 2025. Empresas que aproveitarem essas soluções estarão mais preparadas para enfrentar os desafios do mercado e criar ambientes de trabalho mais conectados e produtivos.