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Tendências que devem transformar o varejo em 2025

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Foto: Rafael Uniga

O mercado está em plena transformação e, à medida que 2025 se aproxima, algumas tendências sociais, econômicas e tecnológicas ganham força, redesenhando os hábitos e consumo e criando oportunidades inéditas para os mercados autônomos.

Um estudo realizado no ano passado, pela AntennasBI, empresa de consumer insights, mostrou que do público que frequentava lojas de conveniência 55% eram de homens e 45% de mulheres. A maioria com idade entre 25 e 34 anos.

Dos consumidores que frequentam esses estabelecimentos, 54% deles fazem isso entre duas e quatro vezes por semana, 26% vão às lojas apenas uma vez e, 20%, de cinco a sete vezes.

Já entre o público que não frequenta as lojas de conveniência e aqueles que não usam muito o serviço, 74% destes entrevistados, pontuaram o canal de vendas com uma nota oito, de zero a dez. O que mostra um interesse por este modelo.

“O aumento da demanda por comodidade, os modelos de moradia coliving, a retomada do trabalho presencial e o avanço de tecnologias disruptivas estão entre os fatores que impulsionam esse cenário”, comenta Eduardo Córdova, sócio-fundador e CEO do market4u.

O CEO aponta outras tendências do mercado e comportamento do consumidor que devem impulsionar o mercado no próximo ano:

Coliving e redefinição do mercado imobiliário

Os espaços de coliving – residências compartilhadas que oferecem praticidade, custos reduzidos e integração social – estão crescendo exponencialmente.

Segundo um relatório da Cushman & Wakefield, líder em serviços imobiliários, o modelo coliving está crescendo globalmente a uma taxa anual de 15%, com previsão de grande impacto até 2027, com forte adesão entre jovens adultos que buscam flexibilidade e economia. 

“Esse modelo residencial demanda soluções de varejo que estejam alinhadas ao ritmo acelerado desses consumidores. Mercados autônomos, como o market4u, são um complemento natural nesse ecossistema, garantindo acesso 24 horas por dia, sete dias por semana a produtos essenciais, sem deslocamentos desnecessários e com a tecnologia como aliada. Além disso, os imóveis estão cada vez menores, e não se há mais espaço para despensa, como antigamente. Dessa forma, o market4u se torna uma extensão da despensa desses condomínios”, diz Córdova

O comportamento do consumidor e a busca por conveniência

Os consumidores buscam por soluções ágeis que se encaixem no seu cotidiano. Segundo a pesquisa Consumer Insights 2022, os consumidores brasileiros vão pelo menos oito vezes por mês ao mercado, passando de 18,9% em 2021, para 26,9% em 2022.

Na maior parte das vezes, as compras são feitas por urgência ou necessidade. Além disso, o conceito de “proximidade” se fortalece, com a preferência por pontos de venda dentro de residências, empresas e academias.

“Nesse cenário, o mercado autônomo atende a essa nova dinâmica, ao unir tecnologia, praticidade e acessibilidade. Antigamente as pessoas gastavam tempo para economizar dinheiro, hoje isso mudou e o tempo é o nosso maior ativo”, diz o executivo.

O retorno ao presencial e híbrido e o novo varejo corporativo

Após anos de predominância do home office, grandes empresas estão promovendo a volta aos escritórios.

Um estudo da Gupy, empresa de tecnologia para Recursos Humanos sobre Tendências da Empregabilidade 2025, mostra que em abril de 2024, o número de contratações híbridas atingiu seu pico, consolidando-se como o modelo preferido de muitas empresas.

“Esse movimento cria uma nova demanda por serviços que atraiam os colaboradores e sejam mais um benefício para o retorno ao regime presencial. Mercados autônomos dentro dos espaços corporativos se consolidam como uma solução estratégica, oferecendo conveniência sem a necessidade de sair do ambiente de trabalho”, comenta o CEO do market4u. 

Tecnologia e Inteligência Artificial como pilares do varejo

A pesquisa Global Consumer Insights Pulse 2023, da PwC, mostrou que os consumidores estão cada vez mais dispostos a adotar a Inteligência Artificial para ajudar no processo de compra.

O documento mostra que 50% dos consumidores dizem estar interessados em passar a fazer isso antes de tomar decisões. A personalização da experiência de compra, através de algoritmos que analisam preferências de consumo, já é uma realidade e será ainda mais refinada em 2025. 

Além disso, Córdova afirma que “as empresas que ainda não estão utilizando IA já estão atrasadas, porque essa tendência ainda vai evoluir muito, mas já é uma realidade. As tendências para 2025 apontam para um mundo mais conectado, dinâmico e orientado à experiência do consumidor. A busca por comodidade demonstra que o mercado autônomo não é apenas uma inovação, é uma necessidade que veio para ficar”.

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