Resolvemos tirar férias na semana que vem. Quer dizer… Não exatamente “férias”, mas uma viagem a trabalho. Para isso, vou deixar tudo encaminhado na BASIS Comunicação, minha outra empresa, minimizando (dentro do possível) as preocupações com clientes e conteúdo.
Além disso, estaremos imersos no Smart City Expo Curitiba, então serão “meias férias”. O Economia PR não vai parar.
Já comentei por aqui que, durante toda a minha vida, fui CLT. Programar uma viagem era relativamente simples: avisar o RH com antecedência, antecipar demandas, receber o pagamento das férias, aproveitar os dias off e voltar renovada. “Mamão com açúcar” (por favor, entendam as aspas nesse caso).
Claro, responsabilidades sempre existiram, mas, no empreendedorismo, a história muda completamente. Programar uma viagem é contar com um pouco de sorte, destino, Deus… O que quer que você acredite. É torcer para surgir um job extra que ajude nas despesas.
Mas o mais desafiador é enfrentar os dias pré-viagem. Ao contrário de um emprego convencional, onde há uma equipe para dividir tarefas, no empreendedorismo é você por você mesmo. Se não entregar a demanda, você falhou. Miseravelmente. Simples assim.
Estou exatamente nessa fase. Aquele momento que antecede o descanso, mas que mais parece a tormenta antes do arco-íris. Para folgar um dia, preciso trabalhar dobrado em dois.
É uma matemática injusta, algo comum para empreendedores e profissionais autônomos. A menos que você seja ultra organizado (se for, acabou de virar meu herói) e consiga passar ileso pelo volume extra de demandas.
E olha que não sou das mais desorganizadas. Tenho planilhas, Trello, documentos no Drive… Faço o que posso para facilitar. Mas sabe como é, nem tudo está sob meu controle.
A verdade é que, na véspera da viagem, estou com os cabelos em pé tentando dar conta de tudo. Minha nada mole vida… Como a de tantos por aí.
O que acalma a fera é saber que, em menos de uma semana, terei uma pausa. Não serão férias dos sonhos, confesso. A verdade é que planejamos com pouco tempo, mas a necessidade de frear falou mais alto. Mas será um respiro, um momento para desligar a mente tanto quanto o empreendedorismo permitir.
Porque a gente não desliga nunca.
Afinal, o empreendedor pode até tirar férias dos clientes, mas da empresa… Ah, essa, ele coloca na mala e leva para passear.