No cenário atual, a sustentabilidade não é mais um diferencial, mas uma necessidade estratégica para empresas que buscam longevidade e relevância no mercado. No setor industrial, onde os impactos ambientais são expressivos, pequenas mudanças operacionais podem gerar benefícios concretos e mensuráveis.
Um exemplo disso é a iniciativa da empresa curitibana Vuelo Pharma, que, em parceria com a Composta+, adotou a compostagem como parte da sua gestão de resíduos.
Ao longo dos últimos 12 meses, a empresa conseguiu redirecionar 2,21 toneladas de resíduos orgânicos para a compostagem, reduzindo a carga enviada para aterros sanitários.
Além disso, evitou o consumo de 237 sacos plásticos e reduziu suas emissões em 3,51 toneladas de CO₂ equivalente. São números que, isoladamente, podem parecer modestos, mas no contexto industrial representam um impacto significativo, em especial para empresas de pequeno e médio porte.
“A lógica por trás dessa iniciativa é simples: reduzir desperdícios e reaproveitar recursos sempre que possível”, comenta o CEO, Thiago Moreschi.
O setor industrial, historicamente associado a altos índices de desperdício e emissões, tem um papel central na busca por soluções mais eficientes. Isso passa pela revisão de processos produtivos, escolha de insumos, gestão de resíduos e, principalmente, uma mudança de mentalidade.
O case da Vuelo Pharma demonstra que práticas sustentáveis não precisam ser complexas ou onerosas para gerar resultados.
A compostagem de resíduos orgânicos, por exemplo, não apenas reduz a emissão de gases de efeito estufa, como também cria um ciclo produtivo mais inteligente, transformando um passivo ambiental em um ativo útil.
“A sustentabilidade não deve ser vista como um custo ou uma obrigação, mas como um investimento estratégico que melhora a eficiência, reduz riscos e fortalece a reputação das empresas. E, acima de tudo, que gera um impacto positivo real – para os negócios e para o planeta”, finaliza Thiago Moreschi.