O FI Group, consultoria especializada em gestão de incentivos fiscais e financiamentos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), completa 14 anos de presença no Brasil contabilizando R$ 28,9 bilhões em dispêndios de inovação declarados por empresas atendidas e R$ 7,4 bilhões em benefícios fiscais efetivamente viabilizados.
Os números referem-se, majoritariamente, à atuação no âmbito da Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005), principal mecanismo de estímulo à inovação empresarial no país.
Desde sua chegada ao Brasil em 2011, a empresa atuou como vetor de transformação em um mercado que, até então, carecia de conhecimento técnico especializado e apresentava baixa adesão aos instrumentos de fomento disponíveis.
Em 14 anos, o FI Group submeteu mais de 5.700 candidaturas de projetos ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promovendo a regularização de iniciativas inovadoras e o aproveitamento legal dos incentivos previstos em lei.
De acordo com o Director Hub Latam do FI Group, Rafael Costa, o papel da companhia vai além do assessoramento técnico.
“Trabalhamos para transformar o incentivo fiscal em uma alavanca real de inovação, permitindo que as empresas financiem seus próprios avanços tecnológicos com base em políticas públicas já existentes”, explica.
Quando o FI Group iniciou sua operação local, o mercado de consultorias voltadas ao financiamento da inovação era embrionário.
A legislação já previa incentivos relevantes, mas o desconhecimento sobre sua aplicação prática e a alta complexidade das exigências técnicas e tributárias limitavam o acesso da maior parte das empresas.
Segundo o executivo, o cenário encontrado pela empresa à época ainda apresentava baixa maturidade no uso de incentivos fiscais à inovação.
“Quando iniciamos as operações no Brasil, a maior parte das empresas desconhecia as possibilidades previstas na legislação e os mecanismos disponíveis para financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento. A partir daí, o FI Group se posicionou como uma das primeiras consultorias especializadas em mecanismos de fomento à inovação em solo brasileiro”, destaca Costa.
De 2011 a 2024, o número de candidaturas de empresas à Lei do Bem cresceu de maneira consistente, com destaque para os últimos quatro anos. Em 2020, foram 626 candidaturas submetidas com suporte do FI Group. Em 2024, o número chegou a 992, uma alta superior a 58%.
Para Costa,esse crescimento representa, na prática, o aumento da maturidade das empresas em relação à inovação financiada por incentivos, refletindo em uma mudança estrutural.
“A alta de quase 60% no número de candidaturas nos últimos quatro anos mostra não só o amadurecimento do setor, mas também o esforço da nossa equipe em transformar a legislação em caminhos viáveis para as empresas”, afirma.
Inicialmente focado na Lei do Bem, o FI Group passou a atuar, a partir de 2018, em outros programas de incentivo à PD&I, como a Lei de TICs (Lei 13.969/19), o regime Ex-Tarifário, financiamentos públicos e privados e, desde 2024, o Programa MOVER (Mobilidade Verde).
Este último substitui o Rota 2030 e amplia os incentivos para além do setor automotivo, com orçamento de R$ 3,8 bilhões para 2025.
A evolução do FI Group no Brasil também passa pelo investimento em tecnologia própria e estrutura técnica multidisciplinar. Em 2014, a empresa desenvolveu um sistema próprio de gestão de projetos (FSE), atualizado em 2020 para ambiente web.
Em 2021, lançou a Solução Digital Lei do Bem, aplicativo que automatiza a gestão de dispêndios de P&D das empresas atendidas. Em 2024, a empresa investiu cerca de R$ 3,2 milhões em soluções digitais e prevê aumento de 15% desse montante em 2025.
A equipe atual no país é composta por mais de 250 especialistas, incluindo engenheiros, contadores, advogados tributaristas, cientistas de dados e desenvolvedores, o que permite a entrega de soluções sob medida com conformidade regulatória e segurança jurídica.
Em 2024, a própria consultoria passou a utilizar a Lei do Bem como beneficiária, aplicando o incentivo em seus projetos internos de PD&I, o que reforça a consistência técnica da empresa e seu compromisso com a inovação como estratégia corporativa.
Embora a maior concentração de empresas atendidas esteja na região Sudeste, especialmente no Estado de São Paulo, onde está o maior polo industrial e tecnológico do país, o mapeamento da consultoria indica um crescimento relevante nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste.
Entre 2019 e 2024, o número de clientes atendidos no Sul dobrou, assim como os valores de benefícios obtidos nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.
Essa expansão regional reflete um amadurecimento do ecossistema de inovação no Brasil e evidencia o papel das consultorias como facilitadoras do acesso aos mecanismos legais.
Ao identificar projetos elegíveis, estruturar a documentação e acompanhar os trâmites junto aos órgãos públicos, o FI Group contribui para que empresas de diversos portes incorporem o incentivo fiscal como parte da estratégia de financiamento à inovação.
Segundo Costa, o acesso aos incentivos tem se espalhado de forma mais equilibrada pelo país.
“Temos observado um avanço importante fora do eixo tradicional de inovação. O crescimento das adesões nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste mostra que o conhecimento técnico está chegando a novos polos econômicos e industriais”, comenta o especialista.
Segundo dados da consultoria, o perfil das empresas que acessam incentivos fiscais tem evoluído. Se no início a motivação principal era a redução da carga tributária, hoje os mecanismos são vistos como ferramenta essencial para financiar ciclos contínuos de inovação.
A taxa de reincidência das empresas no uso da Lei do Bem é de aproximadamente 66% entre 2014 e 2022, o que evidencia a consolidação do instrumento nas estratégias corporativas.
Ao reduzir o risco financeiro associado à inovação, os incentivos viabilizam novos projetos, aumentam a competitividade e favorecem a geração de empregos qualificados. A combinação de assessoria especializada, suporte jurídico e tecnologia de apoio tem sido determinante para ampliar o alcance desses programas.
A partir da estrutura consolidada no Brasil, o FI Group planeja ampliar sua atuação na América Latina nos próximos anos. Após iniciar operações nos Estados Unidos em 2023, a empresa avalia novos mercados com perfil regulatório compatível e políticas públicas voltadas à inovação.
Internamente, os planos incluem o lançamento de novas plataformas digitais e aprimoramento contínuo dos sistemas atuais.
Ao mesmo tempo, o FI Group reforça seu compromisso com a promoção de um ambiente mais favorável à inovação e ao desenvolvimento tecnológico no Brasil.
“Nosso compromisso é seguir atuando como ponte entre o setor privado e o Estado. A inovação precisa de financiamento, previsibilidade e suporte técnico, e é nesse ponto de encontro que o FI Group posiciona sua atuação”, conclui Costa.
