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Como a Geração Z está moldando o futuro dos marketplaces no varejo?

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Foto: Divulgação

O comportamento de consumo da geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) e a ascensão dos marketplaces estão moldando, de forma acelerada, os rumos do varejo global.

Nativos digitais, esses consumidores valorizam autenticidade, experiência e propósito e buscam tudo isso com o máximo de conveniência. Estão conectados o tempo todo e exigem uma jornada de compra fluída, intuitiva e significativa. 

Segundo o levantamento realizado pelo Sebrae em 2024, reforça que os nascidos neste período têm um perfil mais crítico, digitalizado e consciente, o que vem impulsionando o mercado a adaptar estratégias para atender melhor a esse público. 

De acordo com uma pesquisa publicada em 2024  pela plataforma QuestionPro, 69% da  Geração Z prefere usar aplicativos para pagamentos digitais. O estudo apontou ainda que a categoria alimentos e bebidas é a mais consumida por esse grupo, indicando uma demanda constante por praticidade no dia a dia.

Durante a NRF 2025, o maior evento de varejo do mundo, realizado em Nova Iorque, o CEO e fundador do market4u, rede de mercados autônomos que opera em condomínios residenciais e comerciais, Eduardo Córdova, compartilhou tendências que representam esse novo cenário e os caminhos que as empresas precisam trilhar para atender às expectativas de um consumidor cada vez mais exigente.

“O cliente da geração Z quer mais do que preço: ele busca conexão com marcas que falem a sua língua, que tenham propósito e que entreguem experiências relevantes, seja online ou no ponto físico”, destaca Eduardo.

Para Córdova, enquanto os marketplaces crescem por oferecer conveniência e centralização de ofertas, a construção de uma jornada fluida e personalizada deve ser prioridade.

“As tecnologias de inteligência artificial apresentadas na NRF mostram que o futuro é agora. IA aplicada à jornada de compra, análise de dados em tempo real e agentes digitais são recursos fundamentais para entender e antecipar o comportamento do consumidor, sem perder de vista o básico bem feito, como uma operação eficiente, mix bem ajustado e atendimento de qualidade”, afirma.

Outro ponto de destaque é o papel das lojas físicas como espaços de relacionamento e encantamento. Mesmo com a previsão da Nasdaq de que até 2040 cerca de 95% das compras serão feitas online, a NRF reforçou a importância de manter os pontos físicos vivos, criativos e alinhados à identidade da marca.

Afinal, 80% das vendas no varejo ainda ocorrem presencialmente.

“A geração Z também valoriza marcas que se posicionam e atuam com propósito. Dados e autenticidade são os motores dessa nova era. As empresas que desejam se manter relevantes precisam entender que inovação e tecnologia devem caminhar lado a lado com propósito, consistência e execução de excelência”, finaliza o executivo.

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