A inteligência artificial está transformando diversos setores da economia e da sociedade, mas para que as aplicações de IA funcionem de forma eficaz, é indispensável uma infraestrutura robusta, eficiente e preparada para suportar volumes massivos de dados e processamento.
Segundo projeções da IDC, o mercado global de infraestrutura para IA movimentou US$31,8 bilhões no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 37% em relação ao ano anterior, e deve ultrapassar US$100 bilhões até 2028.
Junior Machado, CEO da Opus Tech, empresa especializada em infraestrutura de cloud, destaca que o sucesso das aplicações de IA vai muito além dos algoritmos.
“A inteligência artificial só entrega seu real potencial quando conta com uma grande e sólida base de dados, o que demanda escala de armazenamento e alto poder computacional. Sem isso, as aplicações ficam limitadas em desempenho, escalabilidade e confiabilidade”, afirma.
Entre os pilares da infraestrutura de IA estão o uso de hardware especializado, como GPUs, TPUs e NPUs, essenciais para o treinamento e execução de algoritmos complexos; sistemas de armazenamento rápidos e escaláveis, capazes de suportar grandes volumes de dados; redes de alta capacidade, que garantem a transferência eficiente de informações; e plataformas de desenvolvimento aliadas a práticas modernas de MLOps, que asseguram a operação contínua e otimizada dos modelos de IA.
Outro ponto que vem ganhando relevância é a sustentabilidade. Diante do aumento no consumo energético dos data centers, empresas do setor estão investindo em fontes renováveis e tecnologias de resfriamento mais eficientes, além de desenvolverem modelos de IA mais compactos para reduzir o consumo de recursos.
A Opus Tech está de olho no futuro do setor e em suas megatendências, por isso, emprega equipamentos certificados com elevado grau de eficiência energética e possui em seus horizontes de inovação, práticas e projetos de maior impacto sustentável de suas operações de data center.
No cenário latino-americano, o Brasil se consolida como o principal polo de infraestrutura de IA da região. Segundo levantamento da Odata, o país deverá concentrar 75% dos investimentos em data centers nos próximos anos, com destaque para cidades como Campinas, Fortaleza e Brasília, impulsionadas pela oferta de energia renovável e pelo avanço tecnológico.
Para Junior Machado, a infraestrutura de IA é um investimento estratégico para empresas que querem se manter competitivas nos próximos anos.
“Organizações que compreendem a importância de uma infraestrutura preparada para IA estão não apenas otimizando suas operações hoje, mas também construindo a base para inovação contínua no futuro. Estamos vivendo uma nova corrida tecnológica, e a infraestrutura é a largada para quem quer chegar na frente”, conclui.