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Inadimplência de aluguel no PR registra maior taxa dos últimos 5 meses

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Foto: AndreyPopov de Getty Images/Canva

A taxa de inadimplência de aluguel no Paraná registrou alta pelo terceiro mês consecutivo, saindo de 2,79%, em junho, para 3,08%, em julho – sendo a maior taxa dos últimos cinco meses –, com variação de 0,29 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (2,99%), houve um aumento de 0,09 ponto percentual.

Apesar do aumento, o índice no estado ainda está abaixo da média nacional, que foi de 3,76% em julho. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “o aumento consecutivo da inadimplência no Paraná, mesmo que em ritmo moderado, chama atenção por marcar a segunda maior taxa do ano no estado. Ainda assim, o índice permanece abaixo da média nacional, refletindo um cenário regional mais controlado. É importante acompanhar de perto as projeções para inflação e juros, já que qualquer alta pode agravar a inadimplência no pagamento do aluguel e intensificar o endividamento das famílias nos próximos meses”.

A declaração foi feita durante o Next 2025, o maior evento do setor de moradia do país.

Em julho, a região Nordeste liderou novamente o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,91%. A região Centro-Oeste teve um aumento significativo e agora ocupa o segundo lugar, saindo de 3,78%, em junho, para 4,68%, em julho, um aumento de 0,9 ponto percentual. A região Norte aparece em terceiro lugar, com 4,48%, seguido do Sudeste, com taxa de 3,51%. A região Sul segue com a menor taxa do país, 3,19%.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 1,99%, em junho, para 2,42% em julho, abaixo da média nacional de 2,73%; e a de casas de 3,77% para 4,11%, também abaixo da média nacional de 4,02%.

Já os imóveis comerciais registraram 3,87% de inadimplência, após 4,07% no mês anterior. No país, a média foi de 5,03% no mesmo período.

No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,83%, em julho. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram alta registrada novamente, saindo de 5,79% em junho para 6,14% em julho, um aumento de 0,35 ponto percentual.

A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 é semelhante, sendo 2,36% e 2,37%, respectivamente.

Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento, de 7,48% em junho para 7,98% em julho, um aumento de 0,50 ponto porcentual. A menor foi na faixa de R$ 2.000, a R$ 3.000, de 4,22%.

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