A transformação digital já está presente no setor corporativo paranaense. Segundo a Pesquisa de Sondagem do Índice de Confiança dos Executivos de Finanças do Paraná 2025, realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR) em parceria com o Datacenso, mais de 70% das empresas entrevistadas já implementaram ferramentas de automação com Inteligência Artificial (IA) ou Robotic Process Automation (RPA) em áreas administrativas e financeiras.
O estudo, conduzido em 2025, ouviu executivos de alta liderança, entre CFOs, CEOs, sócios-fundadores e diretores administrativos e financeiros. As organizações participantes representam setores variados, como consultoria empresarial, indústria, serviços financeiros, varejo e tecnologia.
O levantamento aponta ainda que a maioria das empresas planeja ampliar o uso dessas tecnologias nos próximos 12 meses, demonstrando que a inovação segue como prioridade estratégica.
“A adoção de tecnologias como IA e RPA deixou de ser tendência e passou a ser um movimento de sobrevivência e competitividade. Os CFOs estão cada vez mais conscientes de que automação e análise de dados são fundamentais para tomada de decisão, eficiência operacional e redução de custos”, analisa Jorge Felisberto, coordenador do Comitê de Inovação do IBEF-PR.
Esse avanço tecnológico acontece em meio a um ambiente econômico considerado desafiador pelos executivos, mas que não impede a busca por eficiência e modernização dentro das empresas.
“O cenário macroeconômico exige cautela, mas os números mostram que os executivos de finanças estão preparados para investir em soluções que tragam mais agilidade e produtividade. Isso reforça o papel estratégico da inovação como motor de competitividade e crescimento”, afirma Carlos Peres, presidente do IBEF-PR.
Segundo o Datacenso, analisar o avanço tecnológico das empresas é essencial para entender os próximos movimentos, tendências do mercado e os impactos que terão nos diferentes segmentos.
“Os resultados mostram que a inovação ocupa espaço central na agenda dos executivos financeiros, não apenas como ferramenta tecnológica, mas como parte da estratégia corporativa. Esse tipo de dado é fundamental para projetar tendências e apoiar empresas, investidores e governos em suas decisões”, comenta Cláudio Shimoyama, CEO do Datacenso e responsável técnico pela pesquisa.