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Projeto ‘Gralha Azul’ recebe reconhecimento internacional

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Foto: Divulgação

O projeto Gralha Azul, operado pela ENGIE Brasil no estado do Paraná, foi selecionado como um dos 48 modelos de negócios de referência na transição energética global, em uma avaliação que analisou 670 projetos de todo o mundo.

Lançada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a iniciativa Sustainable Business COP 30 reconhece ações que estão protagonizando a agenda climática no setor privado. A cerimônia de premiação será realizada durante a COP 30, em novembro, na cidade de Belém (PA).

Com investimentos superiores a R$ 2 bilhões, o empreendimento Gralha Azul tornou-se um destaque no setor de transmissão ao estabelecer novos padrões de inovação, tecnologia e sustentabilidade em projetos de infraestrutura.

Implantado para expandir e reforçar o sistema elétrico da região Sul do país, o projeto contemplou a construção de 15 linhas de transmissão, com 2.200 torres, interligando 10 subestações ao longo de aproximadamente mil quilômetros.

A obra foi concluída em 2023 e sua execução ampliou a capacidade de fornecimento de energia renovável no Paraná, aproveitando recursos de geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu, além de reduzir custos operacionais e aprimorar a eficiência do sistema de transmissão.

Na frente de sustentabilidade, o empreendimento contribuiu diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), ao viabilizar a integração e a distribuição das fontes renováveis de energia, evitando a emissão de aproximadamente 1,39 milhão de toneladas de carbono por ano.

A ENGIE Brasil também foi pioneira no uso de drones em larga escala para o lançamento de cabos, tecnologia que reduziu pela metade a taxa estimada de supressão de vegetação.

“Receber um reconhecimento global como este, na COP 30, reforça nosso papel de liderança na transição energética brasileira. O projeto Gralha Azul prova que é possível aliar investimentos em infraestrutura de alta complexidade com excelência operacional e inovação”, afirma Gustavo Labanca, diretor de Transmissão da ENGIE Brasil. 

“Adotamos as melhores práticas do mercado para garantir que a expansão do sistema elétrico não viabilize apenas mais fontes renováveis, mas também minimize a pegada de carbono da obra, gerando valor para toda a sociedade e alinhando o Brasil com as metas climáticas globais”, conclui o executivo.

Além de realizar 17 programas socioambientais vinculados ao licenciamento, com foco na conservação de espécies nativas, reflorestamento e restauração de áreas degradadas, a ENGIE Brasil também investiu cerca de R$2 milhões em iniciativas socioambientais voluntárias focadas nas comunidades locais. As ações incluíram projetos de saúde e educação e a instalação de painéis solares em uma comunidade quilombola. 

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