O Paraná fechou o mês de outubro com 4.050.438 pessoas inadimplentes, o que equivale a 44,21% da população adulta do Estado. O contingente representa cerca de 5% dos inadimplentes do Brasil. Ao todo, são 17.089.657 dívidas ativas no PR, somando R$ 30,47 bilhões.
O valor devido por inadimplente no Estado ficou em R$ 7.523,26, 19% acima da média nacional (R$ 6.330,16). O ticket por dívida no PR foi de R$ 1.783,10, 12,5% maior que o do País (R$ 1.584,96). Cada devedor paranaense carrega, em média, 4,22 dívidas, acima do padrão nacional (3,99).
Entre setembro e outubro, o Paraná teve a maior alta absoluta de inadimplentes do País, com 234.584 novos registros, um aumento de 1,26%, seguido de Rio Grande do Norte (163.795), Amapá (157.199), Minas Gerais (144.211) e Alagoas (94.450).
No recorte por tipo de compromisso, o Paraná tem menor peso de bancos/cartões (24,06% das dívidas) do que o Brasil (26,63%).
Contas de luz, água, gás também pesam menos no Estado (15,96% contra 21,67% no País). Já serviços têm maior participação no PR (12,67% frente a 11,77% nacionais). Financeiras respondem por 17,67% no Estado, abaixo da média brasileira (19,96%).
A capital concentra o maior volume absoluto dos endividados: Curitiba tem 721.844 inadimplentes e 2.996.321 dívidas, que somam R$ 6,17 bilhões. O ticket médio por inadimplente na cidade (R$ 8.542,72) supera o do Estado e o nacional. O valor por dívida (R$ 2.058,03) também é o mais alto.
Entre os maiores municípios, Maringá tem o maior valor médio por inadimplente (R$ 9.204,13), seguida por Cascavel (R$ 8.455,39) e Londrina (R$ 8.095,11). Em Foz do Iguaçu e Paranaguá, os tickets por inadimplente são menores (R$ 6.916,28 e R$ 6.652,35, respectivamente).
Dados:
- Peso da dívida: tickets por inadimplente (R$ 7,5 mil) e por dívida (R$ 1,78 mil) acima do Brasil.
- Mais obrigações por pessoa: 4,22 dívidas por inadimplente no PR, contra 3,99 no País.
- Peso no mapa nacional: 5% dos inadimplentes e quase 6% do valor devido do País estão no Estado.
- Foco urbano: Curitiba concentra volume e tickets mais altos; Maringá lidera em valor médio por devedor.
