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ACOM volta da Europa com insights para bares e restaurantes

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Foto: Divulgação

Inteligência artificial cada vez mais segmentada, economia circular e relação direta entre produtores e estabelecimentos. Estas são as principais tendências a impactar a tecnologia na gestão de bares e restaurantes, verificadas recentemente em evento na Europa, pela ACOM Sistemas, empresa brasileira desenvolvedora do EVEREST, software de gestão especializado em negócios do food service.

A ACOM fez parte de uma delegação de 340 startups, coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), presente no Web Summit Lisboa 2025, em Portugal. O evento é um dos maiores, do mundo, na área de tecnologia e inovação, com 70 mil participantes de mais de 150 países.

A empresa apresentou seu projeto em desenvolvimento, o Everest.IA, um ERP baseado em inteligência artificial que, por meio de uma interface conversacional, permite gerenciar todos os processos da empresa diretamente pelo WhatsApp.

A participação no Web Summit Lisboa foi, em 2025, a segunda imersão da ACOM Sistemas na Europa. No começo do ano, a empresa integrou uma missão técnica em Portugal, promovida pelo Sebrae e Federação do Comércio do Paraná.

Além disso, a ACOM Sistemas é parceira da portuguesa ADECI, especialista em inteligência artificial aplicada à gestão de estabelecimentos de alimentação fora do lar.

Na última edição do Web Summit Lisboa, o CEO da ACOM Sistemas, Carlos Drechmer, constatou que há “uma corrida mundial para se implementar soluções em inteligência artificial” na gestão do food service. O desafio, observou ele, está em partir da inteligência artificial generalista para as segmentadas.

“Há o desenvolvimento de soluções específicas, de agentes de inteligência artificial especializados para atender as especificidades de cada segmento, cada tarefa”, afirma. Por exemplo, agentes de IA específicos para área de vendas, outros para finanças, outro para níveis de estoque. Fazer com que esses agentes segmentados de IA se conversem está entre os desafios, segundo o Drechmer.

Ainda dentro dessa especialização, o CEO da ACOM Sistemas viu experiências de aplicativos que se utilizam de georreferenciamento para fornecer dados estratégicos para bares e restaurantes.

“A partir da sua localização, o estabelecimento identifica tamanho do público consumidor daquela área, ticket médio, entre outras informações”, ilustra.

Outra tendência está na difusão do conceito de economia circular. Com base nessa cultura, o que hoje é resíduo para um bar ou restaurante passa a ser classificado também como mercadoria, adverte o CEO. Isso porque a economia circular propõe o reaproveitamento máximo dos produtos.

“Bagaço da uva, pedaços de camarão, entre outros itens que sobram em um restaurante têm outra destinação, que não o lixo”.

Drechmer esteve em contato ainda com uma experiência da Grécia, como um retrato do que se torna cada vez mais recorrente na Europa: a relação direta entre produtor rural e o estabelecimento de food service. A tecnologia faz a conexão entre esses dois elos.

“É uma entrega direta de produtos para restaurantes. Isso garante produtos mais frescos, e muda a gestão de fornecedores do estabelecimento”.

Para o CEO da ACOM Sistemas, em que pese a ausência de políticas mais coordenadas e planificadas para a área de inovação no Brasil, as expertises demonstradas pela delegação de startups liderada pela ApexBrasil mostram que as empresas brasileiras se sobressaem.

“Nós, como empresas, estamos individualmente fazendo um esforço enorme. Estamos fazendo um grande trabalho e estamos conseguindo realmente desenvolver soluções bastante modernas”, avalia. O próprio reconhecimento que obteve da solução Everest.IA é um termômetro desse posicionamento de destaque. “Gostaram muito do Everest.IA”, sublinha.

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