Por Marcelo Aoki, economista formado pela UFPR, com especialização em Finanças Corporativas pela Harvard Business School. Natural de São Paulo e radicado em Curitiba desde os anos 1990, fundou a Catálise em 2015 ao lado de Bruno Lage.
Montar e operar um FIDC é como construir uma empresa do zero: tudo começa com uma ideia, mas o sucesso depende de planejamento, execução e atenção aos detalhes.
Na Catálise, cada fundo nasce com essa essência. Por isso, nossos projetos são personalizados, alinhados com os objetivos e desafios de cada cliente.
Tudo começa pelo desenho da estrutura. Determinamos quem serão os originadores, quais ativos farão parte da carteira, como se dará a cessão dos créditos e quais mecanismos garantirão governança e controle.
É como planejar uma longa viagem: prever os caminhos, identificar possíveis desvios e preparar soluções antes mesmo de partir.
Em seguida, partimos para a formalização: contratos, regras operacionais, definição clara de papéis. Essa etapa envolve uma sintonia fina entre gestor, administrador, custodiante, agente fiduciário e demais parceiros.
Antes de qualquer recurso entrar, todos os testes precisam ser feitos e todos os detalhes revisados com rigor.
Com a base montada, iniciamos a captação. Mais do que apresentar números, é hora de demonstrar solidez, previsibilidade e compromisso com a transparência. A confiança vem quando mostramos que já pensamos nos desafios antes que eles surjam.
Quando o fundo entra em operação, começa o trabalho diário: recebimento e conferência de créditos, análise de fluxo, acompanhamento de indicadores, revisão dos originadores.
Um FIDC exige constância, e é nesse ritmo que construímos consistência.
Ao longo dos anos, aprendemos que nenhum fundo é igual ao outro. Cada estrutura traz novas lições. Por isso, mantemos uma cultura de evolução constante.
A tecnologia é uma aliada importante, mas a experiência, acumulada na prática, é o que garante que cada decisão seja tomada com segurança. Afinal, desde que montamos a Catálise, há 10 anos, vivemos o dia a dia do FIDC na prática.
E sabemos: mais do que um produto financeiro, um FIDC é uma engrenagem viva, que exige presença, precisão e compromisso.
E os bons resultados vêm quando estamos conectados à operação do início ao fim, com a atenção real que dedicamos todos os dias, desde sempre.