Com as paradas industriais programadas de fim de ano, conhecidas como shutdowns, a GEMÜ do Brasil, referência em válvulas industriais de alta tecnologia, reforça a importância da manutenção preventiva e preditiva em válvulas de diafragma. A medida se mostra cada vez mais estratégica para garantir eficiência, segurança e confiabilidade no retorno das operações em 2026.
Segundo Lélis Neto, coordenador de produtos da GEMÜ do Brasil, a manutenção preditiva é essencial para preparar o sistema de válvulas antes do reinício da produção, evitando falhas inesperadas, paradas não planejadas e prejuízos logo nos primeiros ciclos do novo ano.
“A manutenção preditiva garante que o sistema de válvulas esteja totalmente preparado para o reinício das operações. Isso reduz falhas inesperadas e aumenta a confiabilidade dos processos logo no primeiro ciclo do novo ano”, afirma.
Entre os riscos mais comuns quando a manutenção é adiada estão o desgaste prematuro do diafragma, que pode apresentar fissuras, deformações ou falhas de vedação, levando a vazamentos, contaminações cruzadas e interrupções de processo.
Também é comum o acúmulo de resíduos ou a deterioração em componentes do atuador, o que compromete a resposta da válvula e sua precisão.
A negligência ou realização de manutenção apenas de forma corretiva pode gerar altos custos operacionais. Em indústrias como a farmacêutica e a biotecnológica, falhas podem resultar na perda de lotes inteiros de produção e na necessidade de revalidação de processos, o que representa desperdício de tempo, insumos e comprometimento de prazos regulatórios.
Para aproveitar ao máximo o tempo de parada, a GEMÜ recomenda que o planejamento da manutenção leve em conta o histórico de operação e o número de ciclos de cada válvula.
É importante revisar estoques de diafragmas, vedações e atuadores sobressalentes, realizar inspeções visuais, testes de estanqueidade, substituir componentes conforme o ciclo de vida e calibrar sensores e posicionadores. Indicadores como tempo médio entre falhas (MTBF), tempo médio de reparo (MTTR), número de ciclos e ocorrências de paradas não planejadas devem ser monitorados constantemente.
A nova geração de válvulas, como a GEMÜ D41, contribui para facilitar a manutenção e aumentar a vida útil dos componentes. Com sistema de montagem rápida EasyLock, design otimizado para limpeza CIP/SIP e uso de materiais de alta durabilidade como PTFE, esse modelo reduz o tempo e a frequência das intervenções, proporcionando mais previsibilidade e segurança ao processo.
Segundo dados da Engenharia de Manutenção, o mercado brasileiro de manutenção preditiva deve crescer em média 24,2% ao ano até 2031, impulsionado pela digitalização da indústria. O reaproveitamento e a confiabilidade dos sistemas de controle de processos, portanto, são cada vez mais relevantes do ponto de vista econômico e ambiental.
De olho nessa realidade, a GEMÜ aposta na digitalização como tendência dominante para 2026. Válvulas mais conectadas, sensores integrados e coleta de dados em tempo real permitem prever falhas com mais precisão, reduzir custos e integrar os sistemas de manutenção aos fluxos de automação das plantas industriais.
A GEMÜ do Brasil oferece suporte técnico completo aos seus clientes, com treinamentos, serviços de campo, fornecimento de peças de reposição e orientação sobre boas práticas de manutenção e operação.
Para Lélis Neto, a manutenção de válvulas diafragma não deve ser vista apenas como obrigação técnica.
“É um investimento direto em confiabilidade, segurança e qualidade do processo. Um programa de manutenção bem estruturado garante desempenho estável, conformidade com normas e maior vida útil dos equipamentos, fatores essenciais para indústrias que operam sob altos padrões de exigência”, conclui.