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Apoio acelera retomada de pequenos negócios de Rio Bonito do Iguaçu

negócios Rio Bonito do Iguaçu Economia PR
Foto: Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

O Sebrae/PR está oferecendo orientação e apoio econômico a pequenos negócios de Rio Bonito do Iguaçu, município duramente atingido pelo tornado que destruiu moradias, comércios e estruturas públicas no Centro-Sul do Paraná. Por meio do programa Sebraetec Supera, MEI, microempresas e empresas de pequeno porte com CNPJ ativo podem acessar recursos e serviços voltados à retomada e reconstrução das atividades.

Com base em informações da prefeitura, cerca de 80% das empresas foram afetadas, sendo as principais dificuldades relacionadas às atividades internas.

O Sebrae/PR esteve in loco nas últimas semanas realizando análises detalhadas. A partir desse diagnóstico, foram definidas estratégias fundamentais de suporte aos pequenos negócios da cidade.

Weliton Perdomo, gerente da Unidade de Competitividade Setorial do Sebrae/PR, explica de que forma o Sebraetec Supera chega para dar suporte a estes empresários.

“Oferecemos um pacote de soluções que reduz prejuízos, acelera a reconstrução das atividades e garante condições para que os empreendedores voltem a operar com segurança e sustentabilidade. É uma forma de garantir que o apoio chegue de maneira precisa e transparente”, diz Weliton.

A estratégia regional foi baseada em mapear a situação e compreender as prioridades mais urgentes no contexto pós-tornado.

O gerente regional Oeste do Sebrae/PR, Augusto Stein, explica que, após essa etapa de avaliação, iniciou-se a implementação do projeto Sebraetec Supera.

“Está sendo oferecido um benefício para o empresário atingido, que consiste em uma consultoria e junto também, a possibilidade de um reembolso a fundo perdido. Um consultor vai ajudar o empresário a identificar a melhor alternativa para retomar a operação”, destaca o gerente.

O Programa Sebraetec Supera – Rio Bonito do Iguaçu é destinado aos microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) localizadas no município, diretamente afetadas pelo tornado de novembro deste ano e que possuam CNPJ ativo.

Após realizar o cadastro no site do Sebraetec Supera – Rio Bonito do Iguaçu, o empresário pode, por exemplo, adquirir materiais de construção, contratar serviços necessários ao processo de reconstrução ou comprar equipamentos para retomar suas atividades.

O regulamento estabelece um teto de valor a ser reembolsado, conforme o porte da empresa:

  • MEI: até R$ 7.000,00
  • ME: até R$ 12.000,00
  • EPP: até R$ 15.000,00

Esses valores podem ser utilizados para reembolso de bens e serviços danificados pela tragédia, incluindo:

  • Reparo: conserto de máquinas e equipamentos.
  • Obras: serviços de pintura, limpeza, marcenaria e serralheria.
  • Comunicação Visual: serviços gráficos para reparação de fachadas e sinalização interna e externa.
  • Construção: aquisição de produtos de construção civil.
  • Reposição: compra de equipamentos ou mobiliários danificados (ex.: freezer, computador, mobiliário).
  • Veículos: reembolso para recuperação de veículos cadastrados no CNPJ da empresa, incluindo manutenção e higienização.

Levantamento do Sebrae/PR, com base em dados da Receita Federal, indica que o município possui 881 negócios, destes 424 microempreendedores individuais (MEI) e 253 microempresas (ME). Cerca de 80% desses negócios atuam no comércio e serviços.

A pequena panificadora da família de Cleiton Wieczorkovski foi uma das empresas impactadas. Um dia após o temporal, ele e os pais iniciaram o diagnóstico dos danos.

“Tivemos prejuízos com os móveis, parte da mercadoria e, claro, a estrutura. Mas, como nós, muitas outras pessoas estão passando pela mesma situação. Vamos ter que recomeçar”, relata Cleiton.

Além do Sebraetec Supera, a instituição também desenvolve outras ações no município, como: apoio à equipe técnica da prefeitura; elaboração de um plano emergencial para agilizar processos de compras públicas; articulação com fornecedores locais para atender demandas do setor público e privado; além de alinhamentos com o Governo do Paraná.

O Comitê de Crise também estruturou linhas de crédito especiais, com taxa zero de juros, para reconstrução e recuperação das empresas da cidade.

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