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Construção civil molda futuro da medicina no pós-pandemia

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Foto: Divulgação/Envato

Após a pandemia de COVID-19, aumentaram as discussões sobre a importância de uma infraestrutura adequada em saúde para o enfrentamento dessa e outras doenças desafiadoras para a sociedade.

Nesse cenário, a construção civil tem se destacado na criação de locais seguros e acolhedores para pacientes, acompanhantes e funcionários, além de contribuir de forma expressiva na geração de emprego e renda no país – dados recentes do IBGE mostraram que o setor emprega mais de dois milhões de pessoas com carteira assinada.

Diferentemente do que acontece na construção de um prédio residencial ou comercial, a equipe de engenharia hospitalar responsável por um projeto deve possuir pleno conhecimento das regulamentações e exigências da Anvisa, bem como atender às normas técnicas específicas da ABNT para o segmento. É por isso que a escolha pelas construtoras dessas obras é bem seletiva.

A Thá Engenharia, com 129 anos de história e experiência comprovada na construção civil hospitalar, se converteu em uma construtora com ótimo acervo na área de saúde, construindo, nos últimos anos, hospitais e edifícios de alta qualidade. Já são mais de 155 mil m² construídos, em empreendimentos distribuídos por todo o Brasil, como o Hospital Marcelino Champagnat (Curitiba/PR), o Centro de Reabilitação do Paraná (Curitiba/PR), o Hospital do Câncer (São Paulo/SP), o Complexo Hospitalar Vilson Pedro Kleinubing (Florianópolis/SC), o Complexo Médico Monte Sinai (Juiz de Fora/MG), a Unimed Campo Grande (Campo Grande/MS) e a Unimed Rondonópolis (Rondonópolis/MT), entre outros.

Há 20 anos no segmento, a empresa desenvolveu uma equipe própria focada na construção de hospitais, conhecedora dos padrões, produtos e acabamentos necessários para mitigar as fontes de infecção, como pisos em mantas vinílicas, rodapés arredondados, bate-macas, protetores de paredes, portas com batentes de aço, tintas específicas, barras de apoios, torneiras, chuveiros, louças para banheiros e cozinhas hospitalares.

Atualmente, a Thá tem em seu radar mais 100 obras hospitalares a serem realizadas nos próximos anos. Ainda em 2024, a construtora pretende fechar mais três contratos nesse segmento.

Em um hospital, a energia elétrica não pode acabar de maneira alguma. “As instalações elétricas dos ambientes são supridas por IT Médico, sistema que evita a interrupção de energia ocasionada por falhas de fornecimento da concessionária, além de sistemas redundantes nas subestações e geradores para todo o hospital”, explica Gilberto Kaminski, diretor de Planejamento e Controle da Produção da Thá Engenharia.

Assim como as instalações elétricas, os sistemas de climatização e ventilação em um hospital devem receber atenção especial, afinal, são eles os responsáveis por controlar as infecções no local. Isso inclui o uso de equipamentos de alta eficiência, como filtros HEPA, para capturar partículas e micro-organismos no ar. Em áreas críticas, como salas de cirurgia e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), é comum usar pressão positiva para evitar a entrada de contaminantes externos; já em áreas como laboratórios de patologia, utiliza-se pressão negativa para conter agentes patogênicos.

Além de todo o cuidado com a parte estrutural interna, os projetos para a área da saúde devem se preocupar igualmente com a humanização e a mobilidade dentro dos prédios. Itens como iluminação dos ambientes, áreas verdes, eficiência das instalações, baixos níveis de ruídos, privacidade, bem-estar e segurança de todos os envolvidos são essenciais para uma construção hospitalar satisfatória.

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