A nova identidade visual expressa a convergência entre estabilidade e inovação tecnológica, de acordo com o CEO da Gestran, Paulo Raymundi. O rebranding ocorre em um momento de grande expansão da empresa. Para este ano, a logtech projeta um crescimento de até 40%. Atualmente, mais de 70 mil veículos estão sob gestão da plataforma.
Nascida e estabelecida em Curitiba, a Gestran recentemente se instalou em São Paulo, ponto estratégico para a intensificação de seus negócios nacionalmente. Essa decisão deve responder por 20% do crescimento previsto pela empresa para 2024. Entre os grandes clientes da logtech estão corporações como Ambipar, Cooperativa Lar Agroindustrial, Grupo Pra Frente Brasil, Grupo Potencial, Grupo SVD, Rede Sim e mais de 100 operações de revendas da Ambev em todo o país.
A designer gráfica Tatiana Comochena, que liderou a concepção da nova identidade visual, conta que foram necessários pelo menos três meses de estudo sobre o momento do mercado, os clientes e a trajetória da Gestran até aqui. O passo seguinte foi definir como convergir tudo isso com os conceitos de modernidade, inovação e tecnologia.
Ela explica que a mudança na identidade visual incluiu a adição de gradações de verde e azul. O verde claro, já presente, continua a ser utilizado, preservando a história da empresa, enquanto o azul foi introduzido para representar a tecnologia. Além disso, o símbolo foi atualizado para um G estilizado em formato hexagonal, expressando solidez.
Um dos seis lados dessa figura geométrica está deslocado, o que, além de transformá-la na letra G, demonstra a dualidade de uma empresa estruturada, sólida, com credibilidade no mercado, e, ao mesmo tempo, em busca de inovação e conectividade, conforme destaca a profissional.
“Foi um grande desafio transmitir essa nova fase, esse novo momento, com uma pegada mais moderna”, avalia.
A nova marca faz parte de uma metodologia de comunicação e marketing desenvolvida pelo mentor Carlos Castilho Azevedo Júnior, proprietário intelectual dessa metodologia. Ela consiste em definir estratégias de marketing a partir de dois pilares.
O primeiro é constituído por cinco etapas da jornada do cliente: o momento em que ele descobre a empresa, depois quando considera a solução, na sequência avalia se ela é relevante ou não, passando pela entrada em campo do time de vendas e, após a venda, o relacionamento pós-venda com o cliente. O outro pilar é o que o especialista define como o “sei que nada sei”, ou seja, entender que tudo precisa ser continuamente testado e aprimorado.
Em paralelo ao rebranding, outros movimentos da Gestran em governança estão alinhados à premissa de estabilidade e inovação. No início do ano, a empresa trouxe para o time o engenheiro de software Elcio Rosa, que se integrou à sociedade e assumiu a direção de Produtos e Tecnologia.
Implantar um processo chamado “IAlização” – desenvolver e incorporar de maneira sólida e definitiva a inteligência artificial na plataforma – é uma das responsabilidades de Elcio Rosa. Adotar o “Open Fleet”, iniciativa de inovação que integra tecnologias e dispositivos para gestão de frotas, é outra missão do profissional.
O foco das soluções da Gestran tem sido alcançar a máxima precisão dos dados de desempenho da frota, “de forma fácil e intuitiva para o cliente”, nas palavras do analista de sistemas Oswaldo Estrela Júnior.
“Estamos implantando inteligência artificial, desenvolvendo mais aplicativos e mais automações”, afirma. Na prática, isso facilita a tomada de decisões, como a escolha do pneu mais apropriado para cada veículo, bem como a identificação do desempenho de cada veículo na frota.
Outra medida, denotando preocupação com a inteligência humana, foi a criação de um setor de Gente e Cultura, para cuidar das políticas de bem-estar dos colaboradores. Do ano passado para cá, a Gestran ampliou sua equipe em 26% e segue contratando, com vagas a serem preenchidas para a expansão da empresa. A concepção é a de que a tecnologia avançada só é possível graças ao talento, expertise e competência dos profissionais, por isso, a valorização do aspecto humano deve ser prioridade.
Assim, o rebranding vai além da mudança da marca, inclui a atualização de processos e da cultura interna, destaca Caroline Raymundi, gerente administrativa financeira da Gestran.
“Queremos que, onde quer que a nossa marca seja mencionada, ela seja tratada como uma marca que faz a diferença, e isso passa pela valorização das pessoas”, considera a profissional.