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Se você ainda não tem um Conselho de Administração, está arriscando seu negócio

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Foto: Divulgação

Por Marco Stoppa, diretor da Reymaster Materiais Elétricos

Um ditado popular diz o seguinte: se conselho fosse bom, ninguém daria de graça. A máxima tem lá – perdoe-me o trocadilho – sua graça, mas na prática não é bem assim. Conselhos são bem-vindos. E meu conselho a empresários, empreendedores, às empresas familiares, é o seguinte: criem conselhos.

Explico-me. Há quase dois anos, estou vivenciando a experiência em nossa empresa, a Reymaster Materiais Elétricos, de ver, sentir, perceber, constatar de perto a importância de um Conselho de Administração. Implantamos essa instância de gestão em fevereiro de 2023, como parte do planejamento estratégico para os próximos cinco anos.

A Reymaster é quase uma “quarentona” – completará 38 anos em 2025. É uma empresa familiar, que tem em seu DNA a vocação para inovação, em se atualizar constantemente, em continuar crescendo de forma sustentável e responsável. E nesse intento, o Conselho de Administração tem se mostrado muito importante.

Tal instância desempenha alicerce estratégico na organização. Permite um olhar plural sobre os nossos desafios e potencialidades.

Ninguém é dono da razão, afirma outro ditado, e o Conselho de Administração possibilita que verdades por vezes tidas como absolutas sejam observadas e analisadas por diferentes prismas, oportunizando decisões mais assertivas e seguras.

Um Conselho Administrativo que mescle integrantes da própria organização com profissionais de fora viabiliza esse olhar múltiplo, atento, amplo, interna e externamente.

Seu papel em sinalizar medidas e caminhos constitui pilar sólido para uma organização se consolidar. Suas funções são variadas, complexas e de responsabilidade, por isso mesmo decisivas.

Analisar mercado, detalhar forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, pontos essenciais para a definição de um bom planejamento estratégico; supervisionar a gestão executiva da organização, incluindo medidas de cumprimento de metas e resultados; assegurar que a empresa não desvie da conformidade legal e ética estão entre as atribuições elementares de um Conselho de Administração.

Em caso de divergências ou mesmo de conflito de interesses, o Conselho de Administração exerce um papel fundamental. Atua como uma espécie de mediador, buscando soluções que mitiguem desgastes. Como é uma instância de composição heterogênea, favorece desfecho imparcial, que blinde a organização.

Uma empresa com Conselho de Administração é vista com mais credibilidade pelo mercado. Como essa instância promove a profissionalização, idoneidade e isenção da gestão, constrói uma boa reputação entre clientes, fornecedores e parceiros, enfim, no público de modo geral.

Portanto, caro empresário, se sua empresa ainda não conta com um Conselho de Administração, crie. É um conselho que vale a pena seguir.

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