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Projeto da Unioeste é aprovado na Shell Eco-Marathon Americas

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Foto: Assessoria de Imprensa/Unioeste

A equipe do Grupo Cataratas de Eficiência Energética (GCEE), projeto de extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Foz do Iguaçu, retornou da Shell Eco-Marathon Americas 2025 com importantes aprendizados e avanços em seu projeto de veículo movido a célula de combustível de hidrogênio.

O evento foi realizado em Indianápolis, nos Estados Unidos, reunindo 64 equipes de diversos países, como EUA, Canadá, México, Colômbia e Brasil.

O GCEE participou na categoria Conceito Urbano – Célula a Combustível de Hidrogênio, considerada a mais desafiadora da competição. Essa categoria exige que os estudantes projetem e construam veículos movidos a hidrogênio com o máximo de eficiência energética possível.

Das sete equipes inscritas, apenas cinco foram aprovadas na rigorosa inspeção técnica — entre elas, o GCEE, que se tornou a primeira equipe latino-americana a ser aprovada nessa etapa na edição americana da competição.

Além da aprovação técnica, a equipe também conquistou o feito de ser a segunda a completar o percurso de 4 voltas no icônicocircuito de Indianápolis, totalizando 15,6 km com seu veículo 100% movido a hidrogênio.

A melhor tentativa do GCEE, no entanto, ultrapassou o tempo limite de 35 minutos exigido pelo regulamento e não foi validada oficialmente.

Apesar das condições climáticas adversas — com chuva, vento e temperaturas próximas de 5 °C — e do alto nível técnico das equipes norte-americanas, o desempenho do GCEE foi considerado positivo por seus integrantes.

Agora, a equipe já foca nos ajustes necessários para sua próxima participação, marcada para os dias 25 a 28 de agosto de 2025, no Pier Mauá, Rio de Janeiro.

O professor Fernando José Gaiotto, coordenador do projeto, agradeceu o apoio de instituições parceiras e da universidade, destacando a importância do investimento público para o avanço da pesquisa aplicada.

“Gostaríamos de expressar nosso sincero agradecimento ao Secretário Aldo Bona e ao Reitor Alexandre Webber, que confiaram em nossa equipe e viabilizaram o financiamento para o desenvolvimento do primeiro veículo universitário movido por célula a combustível de hidrogênio”, disse Gaiotto.

Ele também destacou o empenho dos setores administrativos da Reitoria e do campus de Foz do Iguaçu, que contribuíram para a viabilização da viagem internacional.

Para a estudante de Engenharia Elétrica, Ana Lucia de Paula Martins, a experiência foi enriquecedora tanto do ponto de vista acadêmico quanto pessoal:

“Participar dessa viagem com a equipe foi extremamente enriquecedor para o meu currículo e para o meu futuro. Obtivemos ótimos resultados, melhoramos o que já havíamos feito no Rio. Ainda não veio o título, mas acredito que com dedicação, em breve traremos um para a nossa universidade”, afirmou.

Ana Lucia também destacou a vivência internacional:

“Foi minha primeira viagem internacional, assim como para a maior parte da equipe. Poder vivenciar outra cultura foi extremamente especial e, com certeza, inesquecível.”

Já o estudante de Engenharia Mecânica, Vinicius Oliveira Sofia, ressaltou o intercâmbio de ideias proporcionado pelo evento:

“Foi uma experiência muito boa, onde pudemos apresentar nosso carro, trocar conhecimentos com outras equipes e competir de igual para igual com times da América do Norte. O trabalho em equipe foi fundamental para alcançarmos nossos objetivos”.

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