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Locações de curta duração se consolidam como tendência em Curitiba e SC

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Foto: 89Stocker/Canva

O mercado de locações por temporada segue em expansão no Brasil, impulsionado pela demanda crescente por moradias flexíveis e pela digitalização do setor imobiliário. A Gonzaga Stays tem se destacado nesse cenário, com opções diversificadas e atraentes de estadias.

Com apenas três meses de operação, a empresa já demonstra maturidade e escala. A estrutura robusta e a expertise por trás da marca permitem uma operação 100% digital, que inclui self check-in, acompanhamento em tempo real e gestão completa dos imóveis.

Entre abril e maio de 2025, a média de ocupação foi de 71.27%, reforçando a consistência dos resultados mesmo em um cenário dinâmico.

“Estamos trabalhando para entregar rentabilidade e tranquilidade para o investidor, com um modelo que respeita o tempo de cada hóspede e garante um atendimento eficiente”, afirma Guilherme Gonzaga, sócio-diretor da empresa.

“Nosso diferencial está na agilidade da operação, na manutenção dos imóveis e na experiência oferecida ao hóspede”, complementa.

O modelo short stay ganha força em Curitiba e dados do relatório Análise do Mercado de Locação – Abril/2025, do Inpespar, ajudam a entender esse cenário, mesmo que não trate diretamente do tema.

Imóveis compactos, como kitinetes e studios, foram locados em média em apenas 36 dias, mostrando alta rotatividade, uma característica-chave para o sucesso da locação por curta duração.

A maior parte das locações residenciais no período foi de apartamentos de 1 e 2 quartos, tipologias ideais para estadias temporárias. Bairros como Água Verde, Batel e Centro, valorizados e com boa infraestrutura, aparecem entre os mais procurados, reforçando o potencial para o short stay. 

Outro dado relevante vem da Brain Inteligência Estratégica, que apontou um aumento de 210% nas vendas de studios e apartamentos pequenos no último ano, imóveis com perfil perfeito para esse tipo de locação.

Com qualidade de vida, turismo crescente e dinamismo urbano, Curitiba se consolida como um terreno fértil para o crescimento sustentável do short stay.

Esse crescimento reflete uma mudança cultural no consumo de moradia e hospitalidade, com pessoas priorizando flexibilidade, digitalização e experiências personalizadas.

Em Curitiba, a demanda por esse tipo de locação já influencia o perfil de novos lançamentos imobiliários e a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) reconhece o short stay como uma das grandes oportunidades para este e os próximos anos.  

A capital paranaense tem se consolidado como um dos principais destinos para grandes shows internacionais no Brasil, resultado de políticas públicas eficazes e investimentos em infraestrutura cultural.

Desde a redução do ISS de 5% para 2% para eventos culturais em 2017, a cidade tornou-se mais atrativa, incentivando a realização de espetáculos de grande porte.

Esse dinamismo cultural também impacta diretamente o mercado imobiliário, em especial o de locações de curta duração, que se beneficia da demanda temporária de turistas, consolidação do trabalho remoto e espectadores que vêm à cidade para eventos.

“A crescente movimentação de pessoas em períodos específicos reforça a relevância do modelo short stay como uma solução flexível, eficiente e lucrativa”, afirma Eduardo Gonzaga, também sócio-diretor.

Em Santa Catarina, o modelo de aluguel por temporada tem atraído clientes, de maneira especial nas cidades do litoral do estado.

Em Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí a demanda por esse tipo de locação tem crescido nos últimos dois anos, em especial os imóveis chamados compactos. A mesma situação se repete nas cidades onde tem maior densidade de universitários.

A  Gonzaga Stays vem ampliando sua atuação para o litoral catarinense, com foco inicial nas cidades de Barra Velha e Penha.

“A demanda no litoral tem se mostrado muito forte, especialmente nos períodos de alta temporada, mas também há movimento fora desses meses, o que é estratégico para investidores”, explica Eduardo.

A média de permanência também comprova a vocação do modelo: entre 75% e 85% dos hóspedes das locações administradas pela Gonzaga Stays permanecem nos imóveis por até 30 dias, reforçando o alinhamento com as novas dinâmicas de mobilidade urbana, trabalho remoto e turismo alternativo.  

Em países europeus, o crescimento acelerado do modelo short stay provocou transformações urbanas intensas, como a gentrificação. No Brasil, no entanto, o cenário é outro.

“Aqui temos espaço para crescer com responsabilidade, conectando imóveis com uma demanda real, de forma legal e estruturada”, destaca Guilherme.

O contexto atual favorece investidores que buscam alta rotatividade, ocupação consistente e retorno com segurança.

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