Ao longo dos últimos anos, a comunicação no Brasil sofreu modificações profundas advindas da ampliação do acesso à internet e do surgimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas, criadas com a missão de informar. A velocidade da informação tornou-se quase instantânea, com uma demanda crescente por dados e conteúdos diversificados que agregassem cada vez mais valor ao jornalismo brasileiro, o qual entrou de vez na era da cultura digital.
Nesse cenário, as agências de assessoria de imprensa, que são aquelas que ajudam empresas a se conectarem com os veículos de comunicação contribuindo com a divulgação de conteúdos corporativos e institucionais, cresceram no país. A mais recente edição do Anuário da Comunicação Corporativa aponta que agências de relações públicas e assessoria faturaram, em 2022, R$ 4,88 bilhões – aumento de 31,1% em relação ao ano anterior.
A jornalista Patrícia Stedile, CEO da Engenharia de Comunicação, conta que há 20 anos – quando fundou a empresa, sediada no Paraná – as agências eram focadas em grandes corporações e órgãos governamentais. As pequenas e médias ainda estavam desprovidas desse serviço, nicho que a Engenharia de Comunicação buscou atender.
“Muita coisa mudou. Hoje, as pequenas e médias empresas são amplamente atendidas pelas agências e pelos próprios jornalistas, que migraram das redações para as assessorias de imprensa. E nada mais importante do que transmitir suas informações, já que são as pequenas e médias empresas as maiores empregadoras do país, com 1,78 milhão de postos de trabalho, segundo o Caged, e movimentam 30% do PIB nacional”, avalia a profissional.
Outro movimento importante, do qual a Engenharia de Comunicação se beneficiou, foi o boom das startups no Brasil. Segundo o Relatório Wrapped Brazilian Startups, da plataforma Sling, de 2020 para 2021 houve um salto de 200% no volume de recursos aportados nas startups brasileiras. Mais que isso: aumentou o valor médio dos investimentos – de US$ 5,5 milhões para US$ 13,7 milhões.
Como já estava focada no segmento de pequenas e médias empresas, logo passou a atender startups de diversos setores da economia, e de fora do Paraná também. Além de startups e pequenas e médias empresas, grandes corporações fazem parte desse portfólio.
A empresa conta com um time de dez colaboradores. São profissionais como redatores, jornalistas que fazem gerenciamento, divulgação e follow-up ativo, estabelecendo contatos dinâmicos com jornalistas. Para se ter uma ideia, no último triênio (abril de 2021 a abril de 2024), a Engenharia de Comunicação contabiliza quase 27 mil clippings (releases publicados em veículos de mídia) gerados, e média de 2.500 releases editados e publicados.