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Redes Sociais: muito mais do que vendas, uma base de fãs

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Foto: golubovy / Getty Images

Quando se fala em presença digital, muitos empresários e gestores de marketing ainda respondem prontamente: “Estamos nas redes sociais para vender mais.” Embora o aumento nas vendas e a captação de leads sejam resultados desejáveis, restringir a presença da sua marca nas redes a essa visão limitada pode prejudicar seu potencial de sucesso a longo prazo.

As redes sociais são, em essência, uma extensão das nossas vidas (ainda que parcial). Nelas, buscamos conexão, pertencimento e compartilhamento de experiências. Utilizamos plataformas como WhatsApp, Instagram, LinkedIn e Facebook para conversar com amigos e familiares, consumir conteúdo relevante e nos manter informados sobre os acontecimentos do mundo – e compartilhar memes para um pouco de entretenimento.

O comportamento do usuário nas redes sociais reflete um desejo profundo por conexões genuínas. Uma pesquisa da Sprout Social revelou que 64% dos consumidores querem que as marcas se conectem com eles e 91% acreditam que uma conexão com a marca torna as pessoas mais propensas a comprar de forma repetida.

Portanto, as redes sociais devem ser vistas como uma oportunidade para as marcas se envolverem com seu público, criando uma comunidade em torno de interesses, valores e experiências compartilhadas. Aliás, já até falei sobre esse senso de comunidade em outro artigo.

Quando uma marca se concentra em construir relacionamentos autênticos, a venda se torna uma consequência natural. Um estudo do Edelman Trust Barometer mostra que 81% dos consumidores precisam confiar na marca para comprar dela. Essa confiança é construída ao longo do tempo, por meio de interações que demonstram que a marca entende e compartilha os valores e interesses de seu público.

Por exemplo, ao responder a perguntas e comentários de forma personalizada, ao criar conteúdos que não apenas informam, mas também divertem e inspiram, e ao mostrar transparência e responsabilidade social, sua marca estabelece um relacionamento sólido com o consumidor. Essa conexão é o que torna um seguidor nas redes sociais mais disposto a se tornar um cliente.

Mais do que isso: seguidores podem se tornar fãs, a coroação do bom relacionamento. Porque o fã, além de voltar a consumir, indica, defende e se torna um verdadeiro embaixador orgânico da marca.

Estar nas redes sociais para vender é, claro, parte da estratégia, mas se você focar apenas nisso, estará perdendo a essência dessas plataformas: a construção de relacionamentos. As marcas que conseguem compreender e aplicar esse conceito são as que, no longo prazo, não só vendem mais, mas também criam uma base de clientes leal e engajada.

Então, para encerrar, fica a dica: ao pensar em sua presença digital, priorize as conexões, o compartilhamento de valores e a construção de uma comunidade. Assim, as vendas virão como uma consequência natural desse relacionamento genuíno e significativo.

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