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Curitiba é a segunda melhor cidade nacional para Startups

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Foto: Ziviani / Getty Images

A StartupBlink, plataforma de pesquisa sobre a economia global de inovação, divulgou seu tradicional relatório sobre o ecossistema de startups (The Global Startup Ecosystem Index 2024). Nele, Curitiba, única representante do Paraná, aparece como a segunda melhor cidade do Brasil para novos negócios inovadores, ficando atrás apenas de São Paulo. Depois de ultrapassar o Rio de Janeiro e conquistar sua posição como o segundo melhor ecossistema do Brasil em 2021, Curitiba tem subido consistentemente no ranking a cada ano.

A nível mundial, a capital paranaense subiu três posições, ficando na 137ª colocação. O levantamento coloca, ainda, Curitiba como um dos sete ecossistemas de startups da América Latina e Caribe com “melhorias notáveis”, destacando dois unicórnios do estado, Ebanx e Olist.

“O Índice Global de Ecossistemas de Startups tem mostrado todos os anos um crescimento muito consistente do nosso ecossistema de inovação, o Vale do Pinhão, o que levou Curitiba a ganhar o Smart City Awards em Barcelona, em 2023. Temos orgulho de dizer que toda essa inovação se tornou um processo social, melhorando a vida em nossa cidade”, comemora Rafael Greca, Prefeito de Curitiba.

Startups enfrentam recalibração e desafios financeiros em 2024

Ainda conforme o The Global Startup Ecosystem Index, em 2024, as startups ao redor do mundo continuam passando por um processo de recalibração nas avaliações de empresas, tanto privadas quanto de capital aberto, em resposta à correção da bolha de valuations de 2021. Apesar da inflação estar relativamente sob controle, ainda permanece elevada, e as altas taxas de juros, que tendem a se manter, contribuem para um cenário de “inverno de financiamentos” que ainda não mostra sinais de término.

De acordo com dados da Crunchbase, o financiamento global de startups no primeiro trimestre de 2024 atingiu seu segundo nível mais baixo desde o início de 2018, refletindo a profundidade da recessão atual e a diminuição do interesse por ativos de risco. Esse quadro ressalta a bolha de 2021, impulsionada por subsídios governamentais, injeções de capital a baixo custo e taxas de juros historicamente baixas (e, em alguns casos, negativas), adotadas para mitigar os efeitos econômicos da pandemia de COVID-19.

No contexto econômico atual, as startups estão sendo forçadas a priorizar a lucratividade em detrimento do crescimento acelerado. Com o financiamento se tornando menos acessível, muitos fundadores estão optando por autofinanciar seus negócios.

Além disso, cortes significativos nas taxas de juros são improváveis no curto prazo, agravados por conflitos geopolíticos em andamento, próximos ciclos eleitorais no Reino Unido e nos Estados Unidos, e a persistente incerteza macroeconômica.

O ambiente para startups, portanto, permanece desafiador. No entanto, especialistas apontam que crises econômicas anteriores também foram o cenário para o surgimento de algumas das empresas de tecnologia mais bem-sucedidas, como Meta e Alphabet, indicando que momentos de adversidade podem, ainda assim, trazer oportunidades para inovação e crescimento.

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Jornalista, Community Manager e Editora-chefe do Economia PR

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