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Conexões e resultados apresentam o PR na Conferência Anprotec

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Foto: Divulgação

Com o objetivo de promover e integrar ações voltadas à inovação, o Sebrae/PR deu suporte para a realização da 35ª Conferência Anprotec, realizada em Foz do Iguaçu. O evento colocou em evidência o destaque paranaense sobre o tema, que atualmente possui 490 ambientes promotores de inovação credenciados no Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação do Paraná (Separtec).

Durante a conferência, estiveram no Espaço Paraná, ambiente criado para gerar conexões entre as partes: 14 Instituições de Ensino Superior, estaduais, federais e privadas, com ambientes de inovação credenciados pelo Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação do Paraná (Separtec), além de startups, parques tecnológicos e empresas conectadas em um mesmo ambiente.

O trabalho começou há aproximadamente um ano e meio, quando a instituição assumiu o papel central de evidenciar que iniciativas voltadas à inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico, fossem destaques no evento realizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e o Sebrae.

Com a ideia de que a conferência acontecesse no Paraná, foram realizadas atividades voltadas a organização de painéis, oficinas e articulação de caravanas regionais, consolidando o estado como uma das principais referências nacionais em ecossistemas de inovação.

Com mais de 1.000 inscritos e a presença de caravanas de seis locais do estado, organizadas pelo Sebrae/PR e que mobilizaram aproximadamente 200 pessoas, o evento se tornou uma vitrine das potencialidades paranaenses.

O coordenador de Inovação do Sebrae/PR, Alan Debus, destaca que o objetivo foi mostrar o que o Paraná tem de mais inovador e conectar os diferentes ecossistemas em torno de estratégias conjuntas.

“Esse esforço conjunto foi com o propósito de promover a integração entre universidades, startups e parques tecnológicos. Nosso papel é articular e fortalecer os ambientes de inovação, criando oportunidades reais de transformação. Os resultados das oficinas e painéis serão compilados organizados e estão sendo pensados em um relatório para auxiliar e influenciar políticas públicas, além de inspirar novas ações no estado”, reforçou.

Entre as iniciativas apresentadas esteve a Rede de Habitats, solução que estimula a colaboração entre ambientes de inovação, já implementada em seis regionais do Paraná. Durante o evento, ainda foram realizadas oficinas de cocriação, com metodologias criativas, com olhar voltado para a geração de ideias e propostas práticas para o fortalecimento dos ecossistemas locais.

Um dos destaques da conferência foi o Espaço Paraná, que reuniu participantes de todo o Estado.

O secretário Executivo do Separtec e organizador do espaço, José Maurino, destacou a ação conjunta que dá visibilidade para todo o País.

“O Paraná possui 490 ambientes promotores de inovação, incluindo 37 parques tecnológicos, e a ideia é destacar tudo isso para o Brasil. Quando reunimos todas estas frentes em um mesmo ambiente, o foco é celebrar a colaboração entre o setor produtivo, o governo e os parques tecnológicos. Essa vitrine reforça nossa jornada de aprendizado e integração”, explicou.

Entre as 14 instituições de ensino superior presentes, estava a Universidade Estadual de Ponta Grossa. A professora Cleise Tupich Hilgemberg, diretora do Centro de Educação da UEPG, reforçou o papel das universidades como formadoras de empreendedores e incubadoras de ideias.

“A UEPG vem construindo uma trilha de inovação dentro da instituição, oferecendo desde a pré-incubação até o desenvolvimento de produtos e registro de patentes. Hoje temos cerca de cinco pré-incubadas e oito incubadas. Essas conexões criadas aqui são fundamentais, porque ninguém faz inovação sozinho. Cada sistema regional tem sua vocação, e somamos essas identidades para formar a força do Paraná”, afirmou.

Um grupo que foi ao evento por meio das caravanas foi o Ecohub, que participou do Espaço Paraná com startups de Curitiba e Londrina, pensando em evidenciar os resultados positivos, destacando os resultados de apoio institucional e público.

A head do EcoHub, Maura Guerios, conta que o ambiente de inovação participa pela segunda vez da Anprotec. Para ela, a atuação no evento tem duplo propósito: atualização técnica por meio das palestras e casos apresentados, e construção de rede entre gestores de ambientes de inovação que enfrentam desafios semelhantes.

“É uma vitrine do que conseguimos construir com investimento público aliado a parcerias e uma estrutura de inovação”, afirmou Maura.

O Parque tecnológico MaringáTech, hoje, instala 51 empresas de base tecnológica e 12 em incubação externa, fechou o último ano com faturamento entre R$ 30 e R$ 35 milhões, evidenciando o impacto econômico da inovação em Maringá e no interior do estado.

Para Ana Paula Ribeiro, diretora do MaringaTech, o evento representa uma oportunidade de troca de experiências entre parques tecnológicos e de fortalecimento da atuação regional.

“O Parque Tecnológico é feito de conexões. Reunimos empresas de diferentes portes e setores, da indústria ao agro, todas com foco em inovação. Aqui, trocamos modelos de negócio, discutimos sustentabilidade dos parques e mostramos que o Paraná está preparado para o futuro”, destacou.

A conferência Anprotec se destaca como um evento nacional de inovação, mas durante a 35ª edição, junto ao Sebrae Nacional e Sebrae/PR, reforçou a maturidade do ecossistema paranaense de inovação e a importância da articulação entre instituições públicas e privadas.

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