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Itaipu Parquetec celebra a graduação de 12 startups

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Foto: Kiko Sierich/Itaipu Parquetec

O Itaipu Parquetec realizou, nesta quinta-feira (23), a cerimônia de graduação de 12 startups que concluíram o ciclo de aceleração promovido pela instituição. O momento, realizado no Mirante do Lago durante a programação do Festival Iguassu Inova, reuniu empreendedores, parceiros institucionais e representantes do ecossistema de inovação regional. 

A cerimônia simbolizou o encerramento de um ciclo de desenvolvimento voltado à consolidação de negócios inovadores e ao fortalecimento das conexões entre os atores do Iguassu Valley.

O programa de aceleração do Itaipu Parquetec tem como propósito impulsionar o crescimento de startups com potencial de impacto, conectando talentos, articulando parcerias estratégicas e fortalecendo o ecossistema de inovação da região Oeste do Paraná

Durante o momento de reconhecimento, as startups receberam uma placa de graduação, destacando o trabalho desenvolvido e o compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável do território. As startups graduadas foram: Sanapp, Peoplexperience, Etsys, Pix Force, Smart Tour, Sprint Dados, Global Tecnologia, Daga Agrinavi, Galax.IA, XPR, Eisenia e Fubá Educação Ambiental

Segundo o diretor de negócios e empreendedorismo do Itaipu Parquetec, Eduardo de Miranda, a graduação das startups representa um marco na consolidação de empreendimentos que se desenvolveram dentro de um ambiente colaborativo voltado à inovação e ao desenvolvimento sustentável. 

“Esse momento simboliza o amadurecimento das startups que participaram do programa de incubação e o fortalecimento do ecossistema de inovação da região. Cada uma dessas empresas trilhou um caminho de aprendizado, desafios e de conquistas e agora se apresenta ao mercado mais preparada e com maior potencial de impacto”, afirmou.  

Eduardo também destacou que o Itaipu Parquetec, por meio de suas iniciativas de incubação e aceleração, busca fomentar o surgimento de negócios que contribuam para o desenvolvimento econômico e social do Oeste do Paraná.

“Nosso propósito é criar pontes entre empreendedores, instituições e investidores, promovendo conexões estratégicas que geram resultados para o território”, explicou.

“Quando uma startup cresce e se consolida, não é apenas um negócio que prospera, é todo o ecossistema que avança junto”, destacou o diretor de negócios e empreendedorismo.  

Para a cofundadora e COO da Sanapp, Maitê Vieira, a trajetória dentro do programa foi de grande aprendizado e evolução.

“As mentorias especializadas e o networking proporcionado nos ajudaram a amadurecer o modelo de negócio, consolidarmos e fortalecer o propósito de gerar impacto positivo no setor”, explicou.  

A Sanapp é uma startup greentech que dialoga sobre dados de saneamento e tem como propósito transformar esses dados em decisões estratégicas que impactem cidades, tornando-as mais inteligentes e melhorando a qualidade de vida das pessoas. 

A startup foi selecionada para representar o Brasil na final global do Climate Launchpad, a maior competição de negócios verdes do mundo, que será realizada em Viena, na Áustria. Após vencer a etapa nacional, a Sanapp garantiu sua vaga entre os finalistas internacionais — sendo a única startup brasileira da área de saneamento a participar do evento. 

Segundo a empreendedora, o apoio do Itaipu Parquetec foi essencial para o crescimento da startup.

“Além do suporte técnico e da conexão com o ecossistema de inovação, o programa nos abriu portas para participar de importantes eventos de saneamento e inovação, ampliando nossa visibilidade e fortalecendo a credibilidade da startup. Temos orgulho de levar o nome do Itaipu Parquetec conosco em cada conquista, representando o programa e reforçando o papel da inovação brasileira na transição para um saneamento mais eficiente e sustentável”, afirmou a cofundadora e COO, Maitê Vieira

Outra graduada foi a Daga Agrinavi, que atua no setor do agronegócio como uma agrotech especializada em agricultura de precisão, desenvolvendo tecnologias voltadas ao pequeno produtor rural. O objetivo é democratizar o acesso a ferramentas tecnológicas já consolidadas no mercado, oferecendo soluções que vão desde o GPS agrícola até monitores de plantio e sistemas de piloto automático.  

A cofundadora, Josiane Gonçalves Daga, conta que a ligação com o Itaipu Parquetec e o empreendedorismo começou antes do negócio existir formalmente. Ela e o sócio Alisson Daga, se formaram em Engenharia Elétrica pela Unioeste, dentro do Itaipu Paquetec – onde são ministradas as aulas dos Centro de Engenharias e Ciências Exatas.

“A gente se formou e foi para o mercado, mas, como pequenos produtores, começamos a sentir a necessidade de aplicar tecnologia na lavoura. A partir disso, passamos a estudar e desenvolver equipamentos para usar no campo. Com a procura de vizinhos e familiares, que diziam que aquilo tinha potencial de ser um negócio, começamos a pensar em como seria se a gente fosse empreender”, contou. 

Segundo a empreendedora, o Itaipu Parquetec teve um papel fundamental na trajetória da empresa. A empreendedora contou que, em 2020, o Parque abriu um edital de pré-incubação que marcou o início da jornada da Daga.

“A gente participou de todo o processo de mentorias especializadas, com consultores de diversas áreas — desde o financeiro até o marketing e o desenvolvimento de produtos. Foram 60 empresas inscritas, e apenas treze foram selecionadas para o processo de incubação. A Daga foi uma das aprovadas, sempre com o apoio, participando de eventos e de tudo que o Parque disponibilizou”, contou.  

Ela destacou ainda que 2025 marca um novo capítulo para a startup.

“Fomos aprovados no edital da ESG, que representa uma nova fase para a Daga, como empresa acelerada. Nosso objetivo é desenvolver uma solução que oferece alta precisão e impacte em mais produtividade para o produtor”, concluiu. 

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