Pesquisar

Batalha dos ROI: onde o investimento realmente vale a pena?

ROI Economia PR
Foto: Karola G / Pexels

De um lado, o tráfego pago que promete visibilidade imediata. Do outro, o conteúdo orgânico e institucional, que constrói reputação e gera resultados de longo prazo. No meio dessa disputa, uma sigla que decide o jogo: ROI (Return On Investment, ou Retorno Sobre Investimento)

Nos últimos anos, o ROI virou uma espécie de campo de batalha dentro das empresas. Todo investimento em comunicação é cobrado por resultado e com razão.

Mas a verdade é que, na ânsia por números rápidos, muita gente mede o ROI de forma rasa, comparando métricas que pertencem a universos completamente diferentes.

O que os números realmente dizem

Quando olhamos para os dados de mercado, a diferença entre as duas estratégias fica cristalina.

Em plataformas como Google Ads, Facebook e Instagram, as taxas médias de conversão ficam entre 2% e 5%, dependendo do setor., segundo dados da Zoho Brasil O custo por clique varia drasticamente conforme o nicho, mas uma coisa é certa: quando o investimento acaba, o tráfego desaparece junto.

Por outro lado, conteúdos orgânicos e institucionais apresentam um comportamento completamente diferente. Eles seguem gerando resultados meses, às vezes anos, após a publicação.

São indexados no Google, compartilhados, citados e descobertos por novas audiências continuamente. O efeito é acumulativo, não pontual.

Estudos recentes mostram que empresas que investem consistentemente em conteúdo orgânico experimentam crescimento contínuo no tráfego e na autoridade digital.

Enquanto isso, pesquisas como o Edelman Trust Barometer apontam que conteúdo institucional relevante aumenta significativamente a confiança do consumidor na marca, um ativo que nenhum anúncio pago consegue comprar diretamente.

ROI não é só número: é contexto

Aqui está o ponto crucial que muitos gestores ignoram: o ROI de um anúncio mede performance imediata (cliques, cadastros, conversões), enquanto o ROI de um conteúdo mede algo mais profundo e estratégico (posicionamento, percepção, confiança). Um fala sobre o agora. O outro, sobre o que a marca será lembrada amanhã.

Antes de decidir onde investir, é preciso entender o que realmente se busca com aquele investimento.

Nem sempre o melhor ROI é o que mostra o maior número na planilha. Às vezes, o retorno está em uma matéria que muda a forma como o público enxerga sua marca. Em uma entrevista que abre portas. Em uma publicação que segue sendo encontrada meses depois no Google.

E, sim, é possível medir isso com inteligência.

Como medir o que realmente importa

Especialistas em marketing de conteúdo trabalham hoje com métricas mais sofisticadas para capturar o valor real do conteúdo institucional. Tempo médio de permanência, taxa de leitura completa, compartilhamentos qualificados e citações espontâneas são indicadores muito mais reveladores do que simples impressões.

Ferramentas modernas de análise permitem medir Brand Lift (o quanto a percepção da marca melhorou) e fazer sentiment analysis (como as pessoas falam sobre a empresa).

Esses dados mostram o que os números frios de custo por clique jamais revelarão: se sua marca está construindo reputação ou apenas comprando atenção passageira.

O processo começa definindo o objetivo real: é reconhecimento, geração de leads ou construção de autoridade?

Depois, aprende-se a atribuir valor aos intangíveis, porque reputação também é retorno.

Por fim, compara-se custo e valor de exposição com uma visão mais ampla: quem foi impactado, por quanto tempo e de que forma.

Dados de mercado revelam uma realidade inconveniente para quem aposta todas as fichas em tráfego pago: o custo por lead via conteúdo orgânico é consistentemente menor do que via anúncios pagos quando se analisa o ciclo completo.

Mais importante ainda, a preferência dos consumidores pende para marcas que geram conteúdo relevante, não apenas para as que bombardeiam feeds com anúncios.

No Economia PR, essa diferença se materializa de forma clara.

Enquanto campanhas de tráfego pago exigem investimentos altos e entregam visibilidade curta, uma matéria publicada no portal alcança em média 185 mil pessoas e segue circulando por meses — sendo indexada no Google e fortalecendo o SEO da empresa. Tudo isso com um investimento muito menor do que o necessário para sustentar anúncios por alguns dias.

O ROI de um anúncio acaba quando o investimento termina. O ROI de um conteúdo cresce com o tempo.

No fim, a verdadeira batalha do ROI não é sobre “quanto custa aparecer”, mas sobre “quanto vale permanecer”.

Em um mercado saturado de anúncios e promessas, o conteúdo segue sendo a forma mais legítima de construir presença e reputação, especialmente quando publicado em um veículo de credibilidade e audiência segmentada.

A questão não é se tráfego pago funciona. Funciona! E tem seu lugar na estratégia. A questão é: você está construindo uma marca ou apenas alugando atenção?

Se a sua empresa quer investir em um ROI que não evapora, conheça as oportunidades de mídia do Economia PR.

Compartilhe

Editora-chefe do Economia PR. Fundadora da BASIS Comunicação. Community Manager. Acelerada Camila Renaux. Consultoria em Comunicação Estratégica. Prêmio Sangue Bom de Jornalismo (SINDIJOR PR 2014)

Leia também

vale da morte startups economia pr

Vale da morte ainda domina o início das startups

faciap empreendedorismo economia pr

Associativismo e inovação fortalecem ambiente de negócios no PR

100 startups to watch 2025 economia pr

Veja quem são as paranaenses na 100 Startups to Watch 2025