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Falta de mão de obra em tecnologia acelera automação com IA generativa

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Foto: Divulgação

A crescente dificuldade de encontrar profissionais qualificados em tecnologia tem levado empresas brasileiras e globais a acelerar a adoção de ferramentas baseadas em inteligência artificial generativa.

De acordo com o Barômetro de Empregos de IA 2024, da PwC Brasil, 45% das organizações já estão investindo em automação para compensar a escassez de talentos, especialmente nas áreas de TI, atendimento ao cliente e administração.

O relatório, que analisou mais de 500 milhões de anúncios de emprego em 15 países, mostra que o crescimento de novas vagas em setores diretamente impactados por IA apresenta maior lentidão quando comparado a outros segmentos.

A desaceleração (que chega a 27%) indica que, mesmo com a geração de empregos, a demanda por habilidades específicas em inteligência artificial supera a oferta disponível no mercado.

Empresas têm adotado soluções baseadas em IA generativa para lidar com tarefas repetitivas e de alto volume, como triagem de currículos, envio de comunicados internos e análise de contratos.

Estudo da Amazon Web Services (AWS) indica que companhias que implementaram automação baseada em IA registraram até 40% de ganho em produtividade em áreas administrativas.

Para o empresário Josney Rodrigues Lara, diretor comercial da InfoWorker Tecnologia, o avanço da automação deve vir acompanhado de qualificação profissional e estratégia.

“Encontrar profissionais com domínio em automação e inteligência artificial tem se tornado um desafio constante. A velocidade com que essas tecnologias evoluem é muito maior do que a capacidade do mercado de formar talentos na mesma proporção.”

De acordo com o diretor, muitas empresas deixam de implementar projetos estratégicos por falta de equipe técnica qualificada, situação que atrasa o processo de inovação e afeta diretamente a competitividade dos negócios.

São diversos recursos disponíveis no mercado atualmente. Entre as soluções da Microsoft, ele cita como exemplo ferramentas como o Power Automate e o Microsoft Copilot que permitem que as empresas automatizem rotinas sem perder o controle sobre os processos.

“O objetivo não é substituir pessoas, mas liberar seus talentos para funções de maior valor agregado”, destaca.

O estudo da PwC aponta que o impacto da IA será maior em funções cognitivas repetitivas. Josney ressalta que, diante dessa projeção, a requalificação de equipes e o redesenho de funções serão fundamentais para evitar exclusão e perda de competitividade.

“Não basta contratar especialistas. É preciso investir na formação contínua dos times, criando uma cultura de aprendizado e adaptação às novas ferramentas que surgem a todo momento.”

Josney enfatiza que a automação não resolve o problema da escassez, mas ajuda a redirecionar os recursos humanos para funções mais estratégicas.

“Enquanto o mercado forma novos profissionais, a IA pode assumir parte das tarefas repetitivas”, argumenta.

A InfoWorker tem atuado em projetos que envolvem desde a automação de processos simples até a adoção de fluxos inteligentes baseados em IA generativa.

Com experiência em ambientes corporativos diversos, a empresa contribui para modernizar rotinas, aumentar a produtividade e garantir maior rastreabilidade das operações.

O foco, segundo Lara, é integrar tecnologia de forma estratégica, respeitando as particularidades de cada setor e preservando o papel crítico do fator humano nos negócios.

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