Os casos recentes de contaminação por metanol em bebidas destiladas levantaram um alerta sobre a importância da procedência e do controle de qualidade dos produtos consumidos diariamente. Em condomínios, onde os minimercados autônomos se consolidaram como uma conveniência prática e acessível, o tema também virou pauta.
Em Curitiba e região metropolitana, a Eko Market, rede especializada nesse modelo, tem reforçado os protocolos de rastreabilidade e segurança alimentar para garantir a confiança dos moradores e síndicos que utilizam o serviço.
Para esclarecer o assunto, Luciane, especialista em gestão de minimercados, sócia e responsável pela operação da marca, explica como funciona o controle de procedência e separa algumas orientações simples para ajudar moradores e síndicos a fazer escolhas mais seguras.
A executiva reforça a importância da informação e da prevenção, especialmente em tempos de consumo rápido e cotidiano digital:
- Verifique o rótulo e o CNPJ do fabricante. Todo produto regularizado deve conter essas informações de forma legível na embalagem;
- Observe a data de validade e o estado da embalagem. Evite produtos com rótulos rasurados, amassados ou sem lacre;
- Prefira mercados que exibem informações sobre seus fornecedores. Esse tipo de transparência indica compromisso com qualidade e responsabilidade;
- Não consuma itens sem procedência clara. Em caso de dúvida, o ideal é que o responsável pelo mercado solicite a documentação fiscal ao fornecedor;
- Opte por operações formalizadas. Minimercados legalmente constituídos seguem as normas fiscais e sanitárias brasileiras, garantindo segurança ao consumidor.
“Segurança alimentar é um tema que precisa estar presente no dia a dia das empresas, não apenas quando surge uma crise. Nosso compromisso é manter esse cuidado constante e acessível, levando conveniência com responsabilidade”, complementa Luciane.