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Com alta de 1,2%, indústria do PR cresce acima da média nacional

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Foto: José Fernando Ogura/AEN

A produção industrial do Paraná avançou 1,2% no acumulado dos últimos 12 meses, resultado superior ao índice registrado pela indústria brasileira no mesmo período, que foi de 0,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e refletem a alta dos principais segmentos que compõem a indústria paranaense.

O desempenho positivo é sustentado por setores tradicionais da economia do Estado, como papel e celulose, com crescimento de 4,8% nos últimos doze meses, móveis (12,6%), produtos químicos (9,3%), máquinas e equipamentos (8,4%) e veículos automotores (3,5%), que compensaram oscilações pontuais que sofreram volatilidades, como a taxação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos.

De janeiro a outubro a produção industrial paranaense cresceu 0,9%, também acima da média nacional (0,8%). Nesse cenário houve crescimento na fabricação de móveis (12,2%), veículos automotores (2,3%), máquinas e equipamentos (7%) e produtos químicos (9,5%).

No recorte mensal, a produção industrial do Paraná cresceu 0,5% em outubro, na comparação com setembro. No Rio Grande do Sul a queda foi de 5,7%, em São Paulo, -1,2%, e no Espírito Santo, -1,7%. A variação nacional foi de 0,1%, na série com ajuste sazonal. Apenas 8 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE acompanharam esse movimento positivo. O Paraná acumula seis meses com altas ao longo de 2025 (fevereiro, março, abril, junho, agosto e outubro).

O Governo do Estado enviou nesta segunda-feira (8) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei que autoriza a Fazenda Pública a adquirir até R$ 150 milhões em créditos tributários próprios habilitados no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred), em poder dessas empresas, com deságio de 30%, e estabelece a redução da alíquota interna de 19,5% para 12% para os produtos da indústria madeireira.

O projeto objetiva socorrer o setor madeireiro diante do tarifaço dos EUA, a fim de mitigar os impactos das tarifas norte-americanas, estimular a atividade econômica do setor e preservar empregos no Estado.

“O Paraná é o principal Estado do País em produção de madeira. Somente esse setor representa 40% das exportações paranaenses para os Estados Unidos, sendo o produto líder da nossa balança comercial com os norte-americanos”, ressaltou o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.

De maneira geral o comércio com os EUA já foi impactado. Os principais destinos das exportações paranaenses ao longo de 2025 (janeiro a outubro) foram China, com 23,3% de participação, Argentina (8,2%), EUA (5,4%) e México (4%).

A variação com os EUA foi 17,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, a balança comercial continua superavitária com a articulação de empresas do Paraná com outros países. As vendas para a Índia cresceram 39,2% e para a Argentina, 69%.

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