A sétima edição da Shell Eco-marathon Brasil chega ao fim, no Pier Mauá (RJ), com resultados históricos. A equipe E3 UFSC, da Universidade Federal de Santa Catarina, foi a campeã da categoria Bateria elétrica, entre os protótipos, além de ter batido o recorde do ano anterior atingindo a marca de 381 km/kWh. Na Combustão Interna, a vencedora pela quarta vez e bicampeã consecutiva foi a equipe Drop Team, da IFRS Erechim (RS), que atingiu a marca de 611km/l.
“Shell Eco-marathon fala sobre o futuro da mobilidade, eficiência e transição energética. Eles trabalharam muito para estar aqui. Esse último dia evento é muito emocionante. A Shell Eco-marathon é uma jornada de aprendizado. Mesmo as equipes que não venceram, que trabalharam duro, mas não conseguiram, devem voltar no ano que vem. Esses estudantes vão voltar para casa felizes, prontos para se preparar para a edição do ano que vem”, disse Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Shell Brasil.
Nos carros de conceito urbano, a equipe Green E Car, da UTFPR Medianeira atingiu a marca de 25km/kWh na categoria bateria elétrica e foi a primeira campeã dessa categoria na história da Shell Eco-marathon.
“Carros de conceito urbanos são mais complexos tecnologicamente e necessitam mais conhecimentos e recursos para serem montados. E por isso é fantástico ver quantos times aceitaram o desafio de construir um veículo conceito urbano”, disse Norman Koch, Gerente Geral Global da Shell Eco-marathon.
Outro destaque ficou por conta das equipes que construíram veículos a hidrogênio. A GCEE, da Unioeste Foz do Iguaçu, trouxe um Conceito Urbano, totalmente inédito em uma competição brasileira. E a equipe boliviana Capitan Victor Ustariz, que tinha estreado na categoria hidrogênio em 2023, voltou esse ano para tentar a classificação. As equipes passaram nas inspeções e foram para pista. Mas não conseguiram concluir a prova.
Com essas duas equipes, a Shell Eco-marathon Brasil teve mais um recorde: todas as seis categorias inscritas no evento classificadas para a pista.
“Pela primeira vez, tivemos uma categoria de Hidrogênio, tanto com protótipo como Conceito Urbano. Queria dizer para seguirem em frente, pois essa categoria influencia todas as outras a continuarem a trabalhar e evoluir”, destaca Norman.
Em um universo considerado majoritariamente masculino como o automobilismo e a engenharia, a Shell Eco-marathon se diferencia com o protagonismo das mulheres. Nesta edição, foram 127 mulheres, sendo 42 pilotas e nove chefes de equipe. Isso significa que 60% das equipes têm pilotas no volante. E como capitães de equipe, elas já são quase 25%.
“A Shell Eco Marathon não é apenas uma competição de eficiência energética, mas também um palco para mostrar o poder das mulheres na ciência e tecnologia. Com mais da metade das equipes contando com mulheres no volante, o evento quebra barreiras e prova que a inovação e a liderança não têm gênero. A competição que desafia os limites da criatividade e da inovação para desenvolver novas tecnologias em prol do futuro da mobilidade e da energia, e acima de tudo estimula a diversidade e a igualdade de oportunidades”, disse Alexandra Siqueira, Gerente de Comunicação e Marca da Shell Brasil.
