O livro “Pressa de Futuro” chegou às livrarias de todo o Brasil. Escrita por Rogério Godinho, a obra narra a história de Luiz Donaduzzi, um dos nomes mais emblemáticos da indústria farmacêutica brasileira e idealizador de um dos mais ambiciosos ecossistemas de inovação e impacto social do planeta: o Biopark.
Fundador da Prati-Donaduzzi, maior fornecedora de medicamentos para o SUS, Donaduzzi construiu sua trajetória com base em três pilares: ciência, educação e coragem. De origem humilde, seu percurso começa com uma recomendação do pai: trocar a enxada pelos livros.
A recomendação se tornou missão de vida e, décadas depois, gerou não apenas uma empresa, mas um polo de desenvolvimento humano e tecnológico em Toledo, no Oeste do Paraná.
A narrativa mergulha em momentos de superação, como seu início voluntário em uma farmácia, onde a leitura autodidata de bulas o tornou referência em atendimento.
Da cozinha de casa, ao lado da esposa Carmen, também farmacêutica, nasceu a produção dos primeiros medicamentos. Mais tarde, com o apoio do irmão e do cunhado, viria a Prati-Donaduzzi — uma potência que produz 13 bilhões de doses por ano e se destaca pela inovação.
Mas o ápice da visão de Donaduzzi vai além do setor industrial. O Biopark, inaugurado em 2016, representa uma nova forma de pensar o desenvolvimento: um espaço onde se vive, trabalha e aprende. Ali, ciência e cidadania se entrelaçam.
Universidades, laboratórios, startups e projetos educacionais para crianças e adultos dividem o mesmo território com um propósito claro: transformar conhecimento em prosperidade.
Com linguagem sensível e investigação rigorosa, Godinho apresenta não um herói, mas um líder obstinado que entende que ética, educação e urgência não são antagonistas. Como nos lembra o título do livro, o futuro não espera.
“Pressa de Futuro é mais do que a história de um empreendedor. É uma convocação para que cada leitor, seja do setor público ou privado, pense grande — e com propósito. Porque quando ciência, paixão e compromisso social andam juntos, o amanhã pode, sim, chegar mais cedo”, ressalta o autor.
