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Startup aposta em biotecnologia para transformar a indústria têxtil

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Foto: Divulgação

Apostando em biotecnologia 100% brasileira, a Muush transforma os resíduos agroindustriais em um biotecido sustentável de micélio, oferecendo um material com aparência e toque similar ao couro animal. A empresa traz ao mercado uma alternativa ao uso do couro sintético e do próprio couro animal.

O material pode ser utilizado nos segmentos da moda, móveis e até automotivo, gerando impacto positivo tanto para a indústria quanto para o meio ambiente. 

“A Muush tem como objetivo olhar para o mercado e trazer uma inovação que faça a indústria têxtil se adaptar ainda mais a sustentabilidade, e o micélio é essa resposta, Isso porque, além de se decompor e reciclar materiais orgânicos, ele pode ser cultivado rapidamente e adaptado para diversas aplicações têxteis, diminuindo a necessidade de materiais sintéticos”, ressalta Antonio Carlos de Francisco, cofundador e CEO da Muush.

“O biotecido de micélio também representa um avanço significativo para a redução dos impactos ambientais e a promoção de um futuro mais sustentável.”

O material pode ser utilizado na produção de bolsas, roupas, sapatos e estofados, promovendo captura de carbono, baixa pegada hídrica e baixo uso de produtos químicos quando comparado com produtos tradicionais do mercado (sem uso de produtos químicos), reduzindo os danos ao meio ambiente.

Com o processo de produção estabilizado, a empresa busca aumentar o portfólio de clientes com novas parcerias e expandir a capacidade de produção em 2025.

“Hoje, não basta apenas criar peças bonitas e funcionais, também é fundamental que as marcas assumam um compromisso real com o meio ambiente. E é justamente para ser esse apoio que estamos buscando a expansão da produção em 2025”, afirma o CEO da Muush. 

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