O Paraná registrou um crescimento de 14,16% no saldo de empresas abertas entre janeiro e setembro de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 279.098 novos negócios e 159.370 encerramentos, resultando em um saldo positivo de 119.728 empresas. No mesmo intervalo de 2024, o saldo havia sido de 104.878.
Com esse desempenho, o Estado se aproxima da marca de 2 milhões de empresas ativas, segundo o Painel de Empresas divulgado nesta segunda-feira (6) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços.
O número de aberturas cresceu 17,99% em relação a 2024, quando haviam sido registradas 236.540 novas empresas nos nove primeiros meses do ano. A maioria dos novos CNPJs é de Microempreendedores Individuais (MEIs), que representam 73,8% do total, seguidos por Sociedades Limitadas (24,4%) e Empresários Individuais (1,46%).
Em setembro, o saldo também foi positivo, com 29.434 empresas abertas e 15.968 encerradas, um aumento de 9,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Entre janeiro e setembro, 32.755 empreendimentos receberam o Selo de Baixo Risco, que dispensa alvarás e licenciamentos para atividades com baixo potencial de impacto.
Do total, 18.841 receberam o benefício logo na abertura e 13.914 após alterações contratuais. Curitiba lidera a concessão do selo, com 6.636 empresas contempladas, seguida por Maringá (1.605) e Londrina (1.248).
Desde 1º de outubro, um novo decreto estadual ampliou o número de atividades classificadas como de baixo risco de 771 para 975, colocando o Paraná entre os estados com maior número de dispensas de licenciamento no país.
O Estado também se destaca pela agilidade na abertura de empresas.
Em setembro, o tempo médio foi de apenas sete horas, o segundo melhor resultado da série histórica e 15 horas abaixo da média nacional de 22 horas.
A combinação entre desburocratização, rapidez e estímulo ao empreendedorismo ajuda a consolidar o Paraná como um dos principais polos de negócios do país.
O avanço na abertura de novas empresas indica um ambiente econômico mais dinâmico e favorável à geração de emprego e renda, mas também reforça o desafio de garantir sustentabilidade e competitividade a esses novos empreendimentos nos próximos anos.