Vivemos uma era em que a comunicação é abundante, mas a conexão é escassa. Todos falam e quase ninguém escuta. Nesse cenário, a diferença entre uma marca que apenas aparece e outra que realmente é lembrada está na história que ela escolhe contar.
Mas storytelling não é sobre “inventar narrativas” ou criar discursos encantadores.
É sobre revelar essência, traduzir propósito e dar forma a uma identidade que faça sentido para o público. As histórias mais poderosas não são as que se esforçam para convencer, mas as que fazem o outro se reconhecer nelas.
O consumidor contemporâneo não compra apenas produtos ou serviços; ele busca significados. Quer se conectar com marcas que refletem seus valores, sua visão de mundo, ou até o que ele aspira ser.
Essa é a lógica do pertencimento — e é justamente nesse ponto que o storytelling se consolida como uma das ferramentas mais estratégicas de posicionamento de marca.
Como afirmam Kotler & Keller:
“Storytelling não é vender mais. É tornar a marca parte da vida do consumidor.”
Essa é a essência de uma comunicação verdadeiramente relevante: aquela que ultrapassa o território das transações e alcança o das relações.
Uma marca com narrativa clara comunica melhor porque sabe quem é e o que não é. Isso orienta não apenas sua publicidade, mas suas decisões, parcerias e até sua cultura interna.
É a coerência entre o que se diz e o que se faz que constrói confiança, e confiança é o ativo mais valioso em tempos de tanta volatilidade.
No digital, essa clareza se torna ainda mais urgente.
A atenção é rara, o tempo é curto e o público, impaciente. É por isso que as histórias precisam ser curtas, mas cheias de significado. Cada postagem, vídeo ou campanha é uma oportunidade de traduzir o DNA da marca em segundos e isso só é possível quando há estratégia narrativa por trás.
Storytelling não é uma técnica para vender mais rápido. É um processo para permanecer mais tempo.
Ele dá profundidade à marca, cria laços emocionais e transforma comunicação em vínculo. Marcas que contam boas histórias não competem por atenção — elas a merecem.
E é sobre isso — a força das narrativas que constroem percepção, posicionamento e pertencimento — que falarei no Delas Summit 2025, realizado pelo Sebrae em Florianópolis.
Nos dias 30 e 31 de outubro, Florianópolis será palco do Delas Summit 2025, o maior evento de empreendedorismo feminino do Sul do Brasil, realizado pelo Sebrae Santa Catarina. Serão dois dias de conteúdo, conexões e inspiração com mulheres que estão redefinindo o cenário dos negócios e da inovação no país.
A programação reúne nomes como Cris Arcangeli, Giovanna Antonelli, Monique Evelle, Laine Valgas, Luana Zucoloto, Dani Amaral e Dilma Campos, entre muitas outras vozes potentes.
No dia 31 de outubro, às 14h, estarei no painel “Estratégias que vendem: da marca à mensagem que atrai”, ao lado de Sendy Luz e Bruna Sartori que, assim como eu, acreditam que vender é consequência de uma marca que comunica propósito com autenticidade.
Quem quiser participar pode usar o cupom de desconto DELASEXPANSÃO no site oficial do evento: www.delassummit.com.br.
Porque, no fim das contas, as marcas que permanecem não são as que falam mais alto — são as que falam com verdade.