No ano que vem, 500 micro e pequenas indústrias do Paraná serão atendidas pela Trilha Sebrae Indústria, além de cerca de 1.200 micro e pequenas indústrias pelos Agentes Locais de Inovação (ALI), em dois ciclos de atendimento.
A Trilha Sebrae Indústria foi criada para promover o aumento de competitividade e produtividade das micro e pequenas empresas (MPE) industriais paranaenses inseridas no Programa Brasil Mais Produtivo – que contempla mais de quatro mil MPE industriais a serem atendidas até 2027 – e na Jornada de Produtividade, por meio de uma trilha que contemple aspectos relativos à gestão industrial.
O encontrou contou com a presença de Vitor Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae/PR, César Rissete, diretor-técnico do Sebrae/PR, e Fabiane Franciscone, diretora regional do Senai Paraná.
Suelen Suzuki, coordenadora de Indústria do Sebrae/PR, explica que a Jornada de Produtividade teve sua metodologia construída a muitas mãos ao longo de 2024.
“Pensamos em uma metodologia que inicia com um diagnóstico realizado pelo empresário, focado em dores de gestão específicas da indústria. Vamos utilizar o nosso instrumento de diagnóstico e consultoria, pautado nas dimensões empresariais de processos, pessoas, finanças, marketing, estratégia e inovação. Em um paralelo com o ALI, que nasceu no Paraná há 15 anos, teremos um ciclo de acompanhamento que segue a mesma estratégia, a mesma trilha básica de diagnóstico, plano de ação e acompanhamento”, detalha.
A partir do diagnóstico, segundo Suelen, será fornecido um panorama da empresa, onde o empresário poderá priorizar as dores e elaborar um plano de ação a ser implementado e acompanhado nos meses seguintes.
Diretora Regional do Senai Paraná, Fabiane Franciscone destacou que a parceria para o lançamento da Trilha Sebrae Indústria foi muito esperada.
“Criamos essa trilha de complementação, principalmente dentro da Jornada de Produtividade, do Brasil Mais Produtivo, com ações e parcerias com o Sebrae/PR que vão qualificar, de forma gratuita, as nossas pequenas empresas. É um grande diferencial pela melhoria da qualidade, para enriquecer a nossa indústria”, avalia.
O atendimento às 500 empresas terá duração aproximada de quatro meses, com fluxo contínuo de entrada: ou seja, não será vinculado a ciclos, como é feito com o ALI.
“Isso permite ainda a possibilidade de atendimento da Trilha em municípios onde não temos agentes locais de inovação atuando”, destaca Suelen.
